Márquez descarta novo aperto de mão com Rossi, mas nega rancor: “É um rival a mais na pista”

Marc Márquez não pretende fazer uma nova aproximação amigável a Valentino Rossi. Apesar de não ter rancor do italiano, descartou a possibilidade de oferecer um novo aperto de mão ao titular da Yamaha

Marc Márquez deixou claro que não vai tentar uma nova aproximação amigável de Valentino Rossi. Apesar de admitir que não sente nenhum rancor do italiano, afirmou que não pretende dar a mão novamente ao piloto.
 
A relação entre os dois multicampeões nunca foi das mais amigáveis, bastante tumultuada e envolvida em polêicas. A última foi no GP da Argentina de 2018, quando o dono da moto #93 foi responsável pelo abandono de Rossi perto do fim da prova.
 
Então, no GP de San Marino, Márquez tentou estender a mão para Rossi durante a entrevista coletiva de imprensa, mas levou uma negativa do adversário. Agora, o piloto admitiu que não vai mais tentar se aproximar. “Não. Eu já estendi, não? Bem, é isso. Você faz uma vez e é isso. Em nenhum momento tenho rancor ou coisas assim”, disse em entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’.
 
“Quando me perguntam, digo: admro o que está fazendo e gostaria de fazer também com 40 anos. Chegar aos 40 anos e ser um dos nomes favoritos ao título de 2019. Todo piloto sonharia com isso. Isso é o de menos e será mais um rival na pista”, completou.
Marc Márquez (Foto: Honda)
Mas Rossi parece não ser o único piloto da Yamaha de olho em Márquez. No final do último ano, Maverick Viñales trocou seu número para #12, dizendo ser o número que usava quando bateu Marc quando eram mais jovens.
 
Sobre o assunto, o pentacampeão ainda fez pouco caso, minimizando o fato. “Não sei, mas não acho. Pra falar a verdade, não gosto de ficar obcecado com outros pilotos, pois quando há uma obsessão, não sai nada. Há muitos rivais na pista, não apenas um”, ressaltou.
 
“[Viñales] Mudou o número e há pilotos movidos por motivações e têm de estar convencidos e buscam esse ponto a mais. Eu, por exemplo, sou zero supersticioso e há outros que são muito. Eu, por sorte, sei que o que manda é a mão direita e ter o entorno adequado. Com toda a equipe, vamos na mesma direção, tentar lutar na mesma direção”, completou.
 
Por fim, o piloto de Cervera falou sobre o seu processo de recuperação após a cirurgia no ombro esquerdo, deixando claro que pretende estar completamente curado na primeira etapa do ano. “Está claro que meu objetivo é chegar 100% no Catar”, falou.
 
“Não vou chegar totalmente curado na Malásia, isso já entrou na minha cabeça, antes não entrava, mas agora foi. Talvez terei que sacrificar algumas coisas. Mas meu objetivo é estar 100% no Catar e acredito que chegarei, pelo menos conseguir [chegar aos] 90%. Mas já digo que teremos de ir aos poucos, pois está sendo uma recuperação mais longa do que esperava”, encerrou.
 
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