A relação entre Miguel Oliveira e KTM não vive o melhor momento. O piloto português comunicou a casa de Mattighofen que não aceita voltar a defender a Tech3 na temporada 2023 da MotoGP e faz questão de manter a vaga na equipe de fábrica.
Na semana passada, o piloto de 27 anos foi comunicado por Pit Beirer, diretor da divisão esportiva da KTM, de que precisa estar aberto à possibilidade de voltar a guiar pela escudeira de Hervé Poncharal caso renove o contrato com a casa austríaca. Hoje, apenas Brad Binder tem contrato renovado até 2024, mas a marca laranja negocia com Álex Rins, Jack Miller e Pol Espargaró.
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Ao fim do GP da Itália de domingo, Oliveira confirmou que já comunicou a gestão do time que não aceita essa possibilidade. Miguel ocupa a 11ª colocação no Mundial de Pilotos 2022, com 50 pontos, 72 pontos atrás de Fabio Quartararo, o líder do campeonato. Ele, entretanto, conquistou a única vitória da KTM no ano, no GP da Indonésia.
“Estou [explorando opções fora da KTM]. Disse à gestão que eu não aceito a vaga na Tech3 e que quero meu assento de fábrica”, disse Oliveira. “Se isso mão for possível, com certeza vou levar em conta outras opções. No momento, não há nada relevante a acrescentar”, comentou.
Pedido para esclarecer se correria pela Tech3 em 2023, Miguel respondeu: “Definitivamente, não. Ainda existem alguns empregos disponíveis, não se preocupe”.
As opções em equipes de fábrica na MotoGP, contudo, não são muitas. A única que já definiu os dois pilotos é a Aprilia, que renovou com Aleix Espargaró e Maverick Viñales até 2024. A Ducati já assegurou Francesco Bagnaia por mais dois anos, mas deve colocar Jorge Martín ou Enea Bastianini ao lado do italiano. Na Yamaha, Franco Morbidelli tem contrato para 2023 e a expectativa é de Quartararo também renove. Na Honda, Marc Márquez também tem um vínculo válido, enquanto Joan Mir segue sendo o mais cotado para substituir Pol Espargaró. A Suzuki, por sua vez, vai deixar o grid no fim do ano.
O Mundial de MotoGP voltas às pistas na semana que vem, para o GP da Catalunha, em Barcelona. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.
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