Miller vê caos na Argentina e relata estranheza com solidão no grid: “Fiquei lá pensando para onde diabos tinham ido”

Em sua coluna no site da Red Bull, Jack Miller explicou o que pensou no momento em que ficou sozinho no grid da caótica corrida da MotoGP na Argentina. Australiano lamentou erros que lhe custaram a chance de brigar pela vitória

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Jack Miller foi protagonista de um momento incomum no GP da Argentina. Único a apostar desde o início nos pneus slicks para a corrida de domingo (9), o piloto da Pramac acabou sozinho no grid de Termas de Río Hondo quando todos os outros 23 pilotos voltaram a pit-lane em busca das motos configuradas para pista seca.
 
Por conta da reação dos pilotos, a largada precisou ser alterada por razões de segurança, o que acabou por prejudicar Jack, que teria, assim, a anulada sua vantagem por fazer a escolha correta de pneus.
 
Como um remendo improvisado, a direção de prova decidiu dar três filas de vantagem para Miller, reposicionando todos os demais na posição de largada normal.
Jack Miller acabou 'sozinho' no grid (Foto: Pramac)
“Eu não sei completamente o que acontece”, começou Jack. “Foi um caos, para ser honesto”, resumiu.
 

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“Nós fomos para o grid, e eu senti que não ia chover mais e fiquei lá com os slicks. Os outros não sentiram a mesma coisa, eu acho ― e todos desceram de volta para o pit-lane e me deixaram lá sozinho”, lembrou. “Para mim, os slicks eram a escolha certa, não tinha jeito de começarmos a corrida com os pneus de chuva, e o clima depois provou isso. Uma vez que vi o quão rápido a pista e o pit-lane estavam secando, tive certeza dos slicks. Então os outros todos voltaram, eu fiquei lá sentado lá na pole-position, pensando para onde diabos todo mundo tinha ido, e aí atrasaram a largada em 15 minutos”, relatou.
 
“Todos os outros fizeram a escolha errada de pneus. Nós não. Então por que eu sou punido por isso? Eu entendo que os caras no comando do campeonato estão sob muita pressão, mas é uma pena para nós, porque nós fizemos a escolha certa e perdemos tempo com isso”, comentou. 
 
Apesar da confusão, Miller lamentou mesmo os erros que cometeu e que o impediram de lutar com Cal Crutchlow, Johann Zarco e Álex Rins, os pilotos que formaram o top-3.
 
“Meus pneus estavam bem destruídos perto do fim da corrida, mas estou mais incomodado com os dois erros que quase certamente me custaram o pódio, ou talvez até uma vitória. Quem sabe, os outros caras ― Cal, Johann e Álex ― também tinham dificuldades com os pneus e talvez uma vitória pudesse ter vindo nas últimas voltas”, ponderou. “Dito isto, eu terminei a corrida em quarto, meu segundo melhor resultado na MotoGP, então temos motivo para ficarmos felizes. Nós, pilotos de moto, estamos sempre acostumados a querer mais e você não pode evitar de se sentir assim, mas se você tivesse me dito que eu seria quarto partindo da pole antes de o fim de semana começar, eu teria dito ‘Obrigado, lindo’, aceitado e, provavelmente, dito que você estava sonhando também… Então é bem legal que isso tenha acontecido”, considerando.
 
Ainda, Miller falou da polêmica envolvendo Marc Márquez. O australiano contou que ainda não se interou de todos os lances, relatou sua impressão da polêmica largada e disse esperar que o incidente entre o espanhol e Valentino Rossi perdure para sempre. 
 
“Como você pode imaginar, todo mundo tem uma opinião sobre a corrida do Marc, e eu nem mesmo sei se eu já me interei de tudo. Eu sei sobre o incidente com Valentino, mas parece que tiveram outros, mas aquele, provavelmente, vai perdurar, bem, para sempre”, falou. “Tudo que eu sei é que quando ele me passou na segunda volta eu fiquei bem feliz, pois isso me alguém para seguir e uma referência em relação ao quanto você podia forçar. Você é sempre um desbravador das condições de pista quando está na frente. Foi um pouco desapontador quando ele teve de ir cumprir a punição pela largada por este lado da coisa. Não é comum que alguém seja penalizado três vezes em 24 voltas”, reconheceu.
 
“No grid, quando ele apagou e estava indo de um lado para o outro ou o que quer que ele estivesse fazendo, foi um pouco estranho. Eu estava pensando mais nos pneus e no como eles estavam esfriando com essa espera por ele para me organizar. ‘Que merda você está fazendo?’ é a versão educada do que estava se passando pela minha cabeça no momento”, revelou. “De qualquer forma, foi uma corrida exaustiva, e provavelmente, foi o mesmo para todo mundo que estava assistindo também. Tem, definitivamente, alguma coisa para processar depois de uma corrida como aquela, então talvez seja bom que leve a eternidade para voltar daqui. O circuito fica numa parte bem remota da Argentina e todos nós temos histórias para contar da jornada para chegar aqui”, concluiu.

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