MotoGP descarta seguir F1 e garante permanência das grid girls: “As mulheres têm os mesmos direitos dos homens”

Diretor-executivo da Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade, Carmelo Ezpeleta descartou acompanhar a decisão da F1 de abolir o uso das grid girls. Dirigente avaliou que não é justo determinar um tipo de trabalho que não ser executado por mulheres

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Diretor-executivo da Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade, Carmelo Ezpeleta descartou seguir a F1 e abolir o uso de grid girls. O dirigente considerou que todos os trabalhos na MotoGP podem ser feitos por homens e mulheres.
 
Na semana passada, a F1 passou a ser o centro de polêmica ao anunciar que deixará de contar com as grid girls na temporada 2018. O Mundial alegou que a prática “não ecoa nossos valores e é antiquada”.
Carmelo Ezpeleta descartou acabar com as grid girls na MotoGP (Foto: GEPA pictures/Daniel Goetzhaber)

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Na visão de Ezpeleta, não seria justo determinar que um trabalho não pode ser realizado por mulheres.
 
“Para nós, não parece justo que existam determinados trabalhos na MotoGP que não possam ser feitos por mulheres se todos os demais podem fazer”, disse Ezpeleta em entrevista à agência Europa Press. “Nós temos mulheres pilotas, temos mulheres engenheiras, telemétricas e todo tipo de mulheres e homens. Todos os trabalhos na MotoGP são feitos por mulheres e homens”, continuou.
 
Na visão de Ezpeleta, “as mulheres têm os mesmos direitos dos homens” e, por isso, não existe razão de impedi-las de atuarem como grid girls. “Não vamos permitir que um determinado trabalho não seja acessível a mulheres no campeonato do mundo de MotoGP”, avisou.
 
Ainda, Carmelo ressaltou que as pessoas que atuam no grid são selecionadas pelos patrocinadores e “sempre têm de cumprir as leis do país” onde a corrida é realizada.
 
“Essas pessoas exibem números indicando cada uma das linhas do grid e, em cada uma, fica uma pessoa. Às vezes são rapazes, outras vezes moças, outras vezes rapazes e moças. Nós vamos seguir igual, porque não mudou a lei em lugar nenhum”, garantiu. “Vai ser exatamente como foi até agora”, frisou.
 
O dirigente, no entanto, evitou comentar a decisão tomada na F1. “Imagino que tenham pensado e tomado a decisão que consideraram oportuna”, concluiu.
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