MotoGP garante seriedade de projeto de Goiânia: “Sabemos o que estamos fazendo”

A MotoGP está de volta ao Brasil. Nesta quinta-feira (12), foi assinado o acordo que traz o Mundial para Goiânia a partir de 2026. O país não recebe uma corrida desde 2004, ainda nos tempos de GP do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, mas tentativas de trazer o campeonato já aconteceram, e ambas de forma frustrada, em Brasília e no próprio Rio.

Na coletiva de imprensa de apresentação do evento, Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports, foi questionado pelo GRANDE PRÊMIO sobre a diferença do projeto apresentado por Goiânia em comparação com Brasília, que chegou a assinar contrato para sediar corrida em 2015, além do projeto de corrida no inexistente autódromo de Deodoro.

“Nós organizamos a MotoGP desde 1992. Nós temos experiência com o que estamos lidando. A primeira vez que Goiânia veio nos abordar, entendemos que era um projeto sério. Vimos o interesse, a proteção do investimento na MotoGP. E vimos que era um bom equilíbrio. Tivemos muitas reuniões, e todo o sentimento era importante. Nós entendíamos o que eles queriam eles entendiam o que queremos. Estamos convencidos que tomamos a decisão certa”, declarou.

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A corrida será organizada pela Brasil Motorsport, que tem Alan Adler como CEO. A empresa assumiu a promoção do GP de São Paulo desde 2021. Ezpeleta valorizou a diferença no trato e coloca muita fé que o projeto em Goiânia é sério.

“Hoje, a MotoGP é alvo de vários países no mundo, mas podemos fazer só 22 corridas, no máximo. Mas tenho certeza que o GP do Brasil será um sucesso, porque as pessoas são muito boas e entendemos elas. O mais importante de tudo são as pessoas. Estamos com as pessoas certas que querem fazer as coisas em benefício para a MotoGP e para Goiânia”, concluiu.

A MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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