MotoGP reduz número de voltas do GP da Argentina e mantém planejamento para pit-stop obrigatório em prova com pista seca

Ainda durante a etapa da Moto2, a direção de prova anunciou a redução do número de voltas do GP da Argentina, que passou de 25 para 20 voltas. Com problemas com a resistência dos pneus, se a corrida for realizada em pista seca, pilotos terão de fazer um pit-stop para trocar de motos

Grande Prêmio
Juliana Tesser 03/04/2016    17:47    3min    MotoGP
Depois de atrapalhar a programação inicial da MotoGP, a chuva deu uma trégua em Termas de Río Hondo na tarde deste domingo (3) e forçou a direção de prova a seguir com um plano ‘B’ para garantir a segurança da disputa.
 
Ainda durante a etapa da Moto2, a direção de prova anunciou a redução da corrida da MotoGP, que passou das 25 voltas previstas inicialmente para apenas 20.
Flag-to-flag deve aparecer neste domingo (Foto: Ducati)
Além disso, está mantida a previsão de pit-stop obrigatório em caso de prova com o piso seco. Como os pilotos não tiveram a chance de testar os compostos extras fornecidos pela Michelin em caso de qualquer eventualidade, eles poderão optar entre as borrachas médias e duras da alocação traseira inicial, mas serão forçados a lançar mão do formato ‘flag-to-flag’ entre as voltas nove, dez ou 11.
 
Caso a chuva volte durante a corrida e a direção de prova entenda que existe risco à segurança dos pilotos, a bandeira vermelha surgirá, levando todos os competidores para o pit-lane. Se 13 voltas já tiverem sido completadas, a corrida será dada por encerrada e os pontos distribuídos integralmente.
 
Do contrário, os times terão 15 minutos para fazer os ajustes necessários nas motos antes da abertura do pit-lane. A segunda parte da corrida terá, então, o número de voltas necessárias para completar as 20 voltas previstas, mas limitado a um máximo de dez voltas, com as posições do grid baseadas no resultado da primeira parte da disputa. Esta segunda prova será declarada em pista molhada.
 
Entretanto, se a disputa começar com piso molhado, os pilotos poderão trocar de motos apenas após a nona volta. Se a prova for interrompida em bandeira vermelha por qualquer outra razão após 13 voltas, o resultado será validado e não haverá relargada.
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