Para reduzir tensão, Ezpeleta defende ‘lei da mordaça’ após crise: “Pedimos que adiassem debates até a semana que vem”
Diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, Carmelo Ezpeleta não conseguiu fugir das perguntas sobre a polêmica na classe rainha durante a nomeação de Nicky Hayden como Lenda da MotoGP. Dirigente defendeu a ‘lei da mordaça’ imposta aos pilotos e avaliou que era importante diminuir a tensão
Diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, Carmelo Ezpeleta não conseguiu fugir das perguntas sobre a crise entre Valentino Rossi, Marc Márquez e Jorge Lorenzo durante a nomeação de Nicky Hayden como Lenda da MotoGP. Nesta sexta-feira (6), o dirigente defendeu a ‘lei da mordaça’ imposta aos pilotos e avaliou que era importante reduzir a tensão.
De acordo com Ezpeleta, ter um ambiente mais tranquilo em Valência era do interesse de todos e os pilotos concordaram em adiar as brigas para a próxima semana.
“Todos têm esse interesse”, disse Carmelo. “Creio que valia a pena diminuir a tensão e, por isso, pedimos aos pilotos, e eles concordaram, que adiassem debates até a semana que vem”, contou.
Carmelo Ezpeleta não conseguiu fugir do assunto da polêmica malaia (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Eu disse a eles que acreditava que era bom para eles e para o campeonato, obviamente, que durante o fim de semana falassem de corridas e nada mais”, revelou.
A lei da mordaça não é tão incomum no mundo do esporte a motor. Na F1, por exemplo, Bernie Ecclestone lançou mão do mesmo expediente para silenciar os pilotos após a crise dos pneus em Monza.
Questionado sobre qual a conclusão que fica após a confusão das últimas semanas, Ezpeleta foi taxativo: “Nenhuma. Nenhuma”.
“Se eu disse a eles para não falarem, como é que eu vou falar?”, questionou.
Além disso, o dirigente se recusou a dar detalhes das conversas que teve com Rossi, Márquez e Lorenzo, mas classificou os três como “grandes pessoas”.
“Isso é uma coisa que guardo para mim. Não posso tornar pública uma conversa privada que tivemos”, afirmou. “E se me pede a impressão que tenho sobre eles, digo que são três grandes pessoas”, continuou.
Ao ser indagado se acredita que os pilotos voltarão a se entender como nos velhos tempos, Carmelo disse que espera que sim, mas que é difícil dizer.
“Imagino que sim, mas é uma coisa que eles têm de decidir. Eu não posso dizer nada”, ponderou. “Eu gostaria que eles estivessem bem e que o esporte siga adiante. Eu não estou interessado em fotos para a imprensa e essas coisas são boas quando são naturais. Se não são naturais, não servem para nada”, resumiu.
Por fim, Ezpeleta afirmou que não gosta de ver a imprensa atraída para o Mundial por polêmica, mas ressaltou que seu trabalho é garantir que o bom ambiente que sempre marcou o campeonato volte a reinar.
“Eu não gosto que os meios sejam atraídos por polêmica, mas existe a liberdade para que cada um faça o que acha que deve fazer”, falou. “Para mim, o trabalho não é se somos mais ou menos midiáticos — já somos muito em condições normais —, mas que aqui se mantenha um clima de paz e cordialidade que sempre existiu”, concluiu.
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