Acosta se inspira em Jordan e Chicago Bulls e descarta deixar KTM em busca de título
Pedro Acosta tomou como exemplo a história de Michael Jordan com o Chicago Bulls e descartou deixar a KTM para defender uma equipe com a qual possa ser campeão mais rapidamente. Espanhol destacou que o maior desafio é conseguir o título com a casa de Mattighofen
Pedro Acosta usa a história de Michael Jordan com o Chicago Bulls como inspiração para seguir perseguindo o sonho de ser campeão da MotoGP com a KTM. O espanhol destacou que, ainda que sonhe com o título da classe rainha do Mundial de Motovelocidade, o maior desafio é alcançar o feito justamente com uma equipe que não é a favorita.
Questionado pelo site espanhol Motorsport até quando terá paciência com a KTM antes de buscar uma vaga na dominante Ducati, Acosta respondeu: “A questão é que a minha relação com a KTM já não é uma coisa de contratos. Agora, é uma questão de coração. A KTM já é uma família para mim”.
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A ligação de Pedro com a marca austríaca é antiga. O jovem espanhol ganhou a Rookies Cup, categoria de base apoiada pela marca, em 2020. Depois, no ano seguinte, foi campeão da Moto3 com a Red Bull KTM Ajo. Nos dois anos seguintes, defendeu a equipe de Aki Ajo na Moto2, faturando o título em 2023 antes de saltar para a classe rainha.
O desembarque na MotoGP aconteceu com a GasGas Tech3, a equipe satélite da marca austríaca, mas, para 2025, Acosta já está garantido no time principal, ao lado de Brad Binder.
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“Agora, os sentimentos estão à frente dos contratos. Estou determinado a pegar a marca e levá-la adiante. Tomara que a gente ganhe um mundial de MotoGP juntos”, torceu.
Acosta revelou que tem como inspiração a história de Michael Jordan, que, em 1984, foi escolhido no draft pelo Chicago Bulls, que na época estava longe do auge. No primeiro ano, o lendário #23 foi o maior pontuador do time, que acabou perdendo a maioria das partidas.
Michael recebeu propostas para deixar o Bulls, mas escolheu ficar para buscar o título da NBA. Juntos, foram seis vezes campeões entre 1990 e 1998.
“Ninguém acreditava naquela equipe, mas eles conseguiram criar um grupo em torno [dele] e foram adiante”, comentou Acosta, lembrando o documentário ‘A Última Dança’, da Netflix. “Tem uma frase no documentário na qual Jordan recorda o momento em que parou de pensar apenas em pontuar e começou a usar a equipe para ganhar campeonatos. Foi ali que, de verdade, passou de ser um grande jogador para se transformar na lenda que todo mundo conhece”, comentou.
“Na KTM, com toda a equipe que temos e colocando a minha parte, podemos formar um grande grupo de trabalho para tentar avançar e tornar essa fábrica campeã”, garantiu. “Meu grande sonho é ser campeão do mundo, mas o meu maior desafio é conseguir isso com a KTM”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar no próximo fim de semana, entre 4 a 6 de outubro, com o GP do Japão, em Motegi, para a 16ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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