Pilotos apoiam decisão da Michelin, mas falam em prova imprevisível: “É um pneu que nunca usamos”

Por conta do problema enfrentado por Scott Redding durante a quarta sessão de treinos livres, a Michelin decidiu remover os dois pneus traseiros que vinham sendo usados até aqui e vai disponibilizar um composto médio mais rígido no GP da Argentina. Marc Márquez, Valentino Rossi, Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa apoiaram a decisão da montadora, mas lembraram que o novo calçado traz muitas incertezas para a corrida

Quatro primeiros no grid de largada para o GP da Argentina de MotoGP, Marc Márquez, Valentino Rossi, Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa saíram em defesa da decisão da Michelin de alterar completamente a alocação de pneus traseiros para a prova de Termas de Río Hondo. Mas, mesmo satisfeitos com a priorização da segurança, os ponteiros lembraram que a mudança traz uma série de incertezas para a disputa.
 
Ao passar pela curva 6, uma das mais rápidas do circuito, Scott Redding deixou uma gama de detritos para trás, provocando a interrupção do treino em bandeira vermelha. O britânico usava um composto médio, que tinha apenas sete voltas.
Dani Pedrosa e Marc Márquez destacaram que terão de usar um pneu inédito na Argentina (Foto: Repsol)
De imediato, parecia um problema com a borracha traseira usada pelo piloto, mas quando Scott parou na brita — o britânico evitou a queda —, o composto Michelin parecia intacto. Ao menos de longe.
 
A sessão foi retomada pouco depois, mas paralisada novamente, já que a Comissão de Segurança queria mais informações sobre o que aconteceu. A decisão de reiniciar os treinos veio minutos mais tarde, mas a Michelin ficou de analisar o pneu usado por Redding para identificar a falha.
 
Pelas imagens, foi possível visualizar um dos fiscais de pista remover uma longa e grossa faixa de borracha do asfalto.
 
Depois de uma reunião no fim desta tarde, a Michelin optou pela segurança e removeu os dois calçados, que tem a mesma carcaça. Assim, os pilotos terão de usar um novo composto médio, com uma construção mais rígida, que estará disponível no domingo.
 
Por conta da mudança, os pilotos ganharam uma bateria extra de treinos. Antes de tradicional warm-up, os competidores da classe rainha do Mundial de Motovelocidade terão uma sessão de meia hora para poderem testar essa nova borracha. O exercício será realizado antes do warm-up da Moto3.
 
Dono da pole-position, Marc Márquez disse que a opção agora é torcer para que as coisas corram bem na manhã de domingo.
 
“Depois dessa decisão da Michelin, acho que amanhã será um pouco incerto, porque todos terão uma especificação de pneu diferente do que nós usamos durante todo o fim de semana”, comentou Marc. “Vamos esperar para ver como vai funcionar. Nós teremos duas sessões de warm-up, uma de 30 minutos e a outra de 20, para reunir informações, e vamos ver se tudo corre bem. Vamos torcer para que não seja uma diferença muito grande em relação ao que usamos até aqui”, completou.
Valentino Rossi avaliou que a troca de pneus muda bastante a situação da corrida (Foto: Yamaha)
0s375 mais lento que o #93 na classificação, Valentino Rossi avaliou que a troca de pneus altera bastante a situação da corrida, mas lembrou que o ‘drama’ vai ser o mesmo para todos.
 
“Esta nova alocação muda muito a situação, pois pensei que eles iriam remover o pneu mais macio e nós poderíamos correr com a opção mais dura, mas, infelizmente, nós temos de correr com um pneu que nunca provamos antes”, lamentou Rossi. “Com esta decisão, nós temos de começar do zero, então temos de torcer para que amanhã de manhã, na meia hora do warm-up, nós possamos entender a situação e para que este pneu seja mais seguro. Todos estão no mesmo barco, então vamos ver o que acontece amanhã”, completou.
 
Proprietário da vaga final na primeira fila, Jorge Lorenzo destacou a situação inusitada, mas salientou que a segurança dos competidores deve sempre ser a prioridade.
 
“É uma situação muito estranha, que eu nunca vivenciei antes. Infelizmente, nós tivemos alguns problemas no passado recente e, definitivamente, não é uma situação confortável para os pilotos e equipes, mas as coisas são assim”, lamentou. “Tenho um grande respeito pela Michelin e pelos esforços que eles fizeram nos últimos meses para melhorar os pneus de 2016. Mesmo considerando esta última inconveniência, tenho certeza de que eles seguirão trabalhando, pois a segurança é a primeira prioridade nas corridas”, frisou.
 
“Amanhã, a corrida será extremamente difícil. Teremos de começar do zero, mas, pelo menos, é o mesmo para todo mundo. Vamos ver o que acontece amanhã de manhã”, encerrou Jorge.
 
Dani Pedrosa, por sua vez, disse que é difícil fazer previsões antes de provar os novos compostos traseiros que serão utilizados em Termas de Río Hondo.
Olha só o pneu de Scott Redding como ficou (Foto: Reprodução/Twitter)
“A Michelin decidiu mudar o pneu traseiro para um que nós não conhecemos. Claramente, é uma coisa desconhecia, e, por isso, teremos uma sessão extra, mas é mais provável que seja com a temporada mais baixa no asfalto em comparação com o que teremos na corrida”, lembrou Dani. “Não sabemos como isso vai funcionar ou que acerto vamos escolher. Nós podemos dizer muito até amanhã, quando veremos como este novo pneu funciona”, concluiu.
 
Chefe da Yamaha, Massimo Meregalli prometeu empenho máximo no treino extra para garantir que a YZR-M1 tenha o melhor rendimento possível com esse novo pneu médio.
 
“Nós respeitamos a decisão da Michelin e da IRTA que mira maximizar a segurança dos pilotos. O bem-estar e a segurança dos nossos pilotos vêm em primeiro lugar para nós, antes de qualquer coisa”, defendeu. “Felizmente, teremos a adição de uma sessão de 30 minutos, na qual faremos nosso melhor para adaptar a moto aos novos pneus. Não temos outra opção, então vamos tentar o nosso melhor para atingir a melhor performance possível com esse pneu”, assegurou.
 
“Nós já sabemos que, em comparação com os que usamos até aqui, este novo pneu terá menos performance, mas é a mesma coisa para todos os pilotos. Esperamos que o clima seja favorável da sessão da manhã até a corrida”, terminou Meregalli.
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