Pilotos questionam aumento de calendário, mas se animam com hipótese de voltar ao “muito divertido” Brasil
Marc Márquez e Andrea Dovizioso questionaram o aumento do calendário, mas se mostraram favoráveis à introdução de novas pistas. Com histórico afetivo com Brasil, Jorge Lorenzo se mostrou animado com a chance de voltar ao país
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Um dia depois de a MotoGP acenar com a possibilidade de voltar ao Brasil, Jorge Lorenzo, Marc Márquez e Andrea Dovizioso falaram sobre a hipótese de o Rio de Janeiro retornar ao calendário do Mundial de Motovelocidade.
Na sexta-feira, a Dorna, promotora do Mundial, assinou um acordo preliminar com a Rio Motorsport para o GP do Brasil. A ideia é que o certame retorne ao país caso o circuito saia efetivamente do papel.
Márquez, Lorenzo e Dovizioso aprovaram a introdução de novas praças ao calendário (Foto: Michelin)
O GRANDE PRÊMIO apurou que o projeto do autódromo, que deve ficar em Deodoro, mira apenas investimento privado, sem depender capital estatal. Além da Rio Motorsport, que apresentou sua proposta em maio, um outro grupo de investidores também tem interesse na construção de um novo circuito. A Prefeitura tem agora 60 dias para estudar ambos os projetos.
Este acordo com a Dorna foi uma maneira que o grupo de investidores e executivos encontrou para frisar o interesse no projeto e dar uma garantia comercial, ressaltando como teria retorno financeiro com o autódromo.
Neste sábado (16), os pilotos foram questionados sobre a possibilidade de um retorno ao Brasil e, apesar de se mostrarem insatisfeitos com o aumento do calendário, foram favoráveis à introdução de novas praças.
Pole em Misano, Jorge Lorenzo previu muita diversão em terras brasileiras. O espanhol conquistou justamente no extinto circuito de Jacarepaguá seu primeiro triunfo no Mundial de Motovelocidade, na etapa das 125cc de 2003.
“Vai ser muito divertido, não? Nós vamos curtir bastante”, começou Lorenzo. “Eu não sei, não sei se curtiria muito, pois sou muito focado no fim de semana de corrida. Depois, provavelmente”, seguiu.
Marc Márquez, que tem visitado o país de forma frequente em eventos de patrocinadores, também foi favorável à introdução de novas corridas, mas lembrou que é preciso, então, deixar outras praças.
“Eu acho que é bom ter corridas na América do Sul, na Ásia. Nós temos muitas corridas na Europa”, avaliou. “Mas se estamos aumentando as corridas, também precisamos tirar corridas. É preciso ter equilíbrio. Parece que iremos para 20 corridas no futuro, mas acho que já estamos no limite. Estar fora da Europa é sempre bom para as fábricas e para o marketing”, completou.
Andrea Dovizioso considerou que ter duas dezenas de etapas é excessivo, mas também apoiou a introdução de novas pistas.
“Para mim, 20 corridas já é demais, mas, fora isso, ir para uma nova pista é sempre bom”, defendeu. “Se for uma boa pista, é sempre bom mudar de pistas, então por que não?”, concluiu.
O Mundial de Motovelocidade já passou pela cidade maravilhosa no passado. A categoria veio ao Brasil entre os anos de 1995 e 2004, sempre correndo no extinto Autódromo de Jacarepaguá
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