Pol Espargaró e Smith celebram evolução da RC16 após primeiros pontos da KTM na MotoGP na Argentina

Pol Espargaró e Bradley Smith celebraram a evolução continua da RC16 no ano de estreia da MotoGP. KTM somou seus primeiros pontos logo em sua segunda corrida nesta temporada de estreia na classe rainha

 
Não demorou para a KTM conseguir seu espaço na zona de pontuação da MotoGP. Em sua segunda corrida na classe rainha — terceira se levarmos em conta o wild-card de Valência no ano passado —, a marca austríaca viu Pol Espargaró e Bradley Smith receberem a bandeirada na Argentina em 14º e 15º, respectivamente, somando os primeiros três pontos do time na categoria.
 
Após a corrida em Termas de Río Hondo, Espargaró celebrou a evolução da moto, mas reconheceu que ainda falta velocidade para poder fazer mais.
Pol Espargaró celebrou a chance de poder brigar com os pilotos à frente (Foto: Marc VDS)

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“O que é mais importante para os rapazes e para todo o time é que esta é a primeira vez na história que a KTM pontua na MotoGP”, disse Pol. “Nós devemos ficar felizes. Mas, por outro lado, acho que tivemos a oportunidade de fazer um pouco mais”, apontou.
 
“Nos falta um pouco de velocidade na reta para ultrapassar os dois caras com quem eu estava lutando, [Héctor] Barberá e Tito [Rabat]”, explicou. “Foi uma pena, porque eu me senti mais rápido e nós fomos mais rápidos hoje. Poderíamos ter ficado à frente deles no fim da corrida, mas foi impossível fazer isso”, seguiu.
 
“Nós ainda temos alguns pontos fracos, mas, por outro lado, parabenizo os rapazes. Eles estão fazendo um bom trabalho. Estamos caminhando. Claro, nós ainda estamos longe, mas estamos começando a ver a luz”, ponderou.
 
Smith, por sua vez, admitiu que conseguiu superar na corrida dificuldades que teve nos treinos, mas lembrou que a sequência da temporada não será fácil para o time.
 
“Foi um ótimo dia para nós como um time, porque pontuamos pela primeira vez com os dois pilotos”, ressaltou Smith. “Nós demos um bom passo à frente desde o Catar, porque lá não fomos capazes de lutar com o grupo à nossa frente. Aqui nós dois conseguimos ficar com Barberá e Tito pela maior parte da corrida, então melhoramos por mais três ou quatro segundos”, indicou.
Bradley Smith ficou com o último posto do top-15 (Foto: Gold & Goose/KTM)
“Fiquei realmente satisfeito com a minha corrida. Durante todo o fim de semana, eu estava com dificuldades para fazer 1min41s, mas aí na corrida foram todas em 41s baixo ou médio, então fiquei feliz com isso”, contou. “Claro, nós precisamos continuar a melhorar, mas, no momento, temos de ficar felizes com o que fazemos corrida a corrida. A próxima em Austin vai ser difícil para nós. Não temos nenhum dado ou informação, são 22 curvas e é um layout bem técnico, então vai ser difícil”, completou.
 
Chefe da KTM, Mike Leitner avaliou que a fábrica austríaca pode ficar feliz com sua evolução, mas alertou que a equipe caminha rumo ao desconhecido, já que não testou em muitas das pistas que integram o calendário.
 
“Todos deveriam pegar as coisas positivas que aconteceram aqui, e eu acho que a companhia, especialmente, deveria ficar motivada, porque nós claramente vemos que tem futuro”, avaliou Leitner. “Se fizermos as coisas certas, teremos mais corridas interessantes onde poderemos lutar com outras fábricas e pilotos. Foi isso que foi superpositivo hoje, porque, pela primeira vez, Pol estava em uma luta direta com outros pilotos. Ele pôde ver os pontos fracos e fortes da moto ainda melhor e os tempos de volta foram aceitáveis”, continuou.
 
“Esta foi uma pista nova para nós e nós temos de ser realistas. Muitas das pistas para onde iremos agora são novas para nós. Só podemos pegar o que é positivo e tentar aprender. Aí no próximo ano, quando voltarmos para esses lugares, já teremos atingido outro nível com o nosso pacote”, concluiu.

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