Polêmicas, dança das cadeiras e aposentadoria marcam primeira metade da temporada da MotoGP

A primeira metade da temporada da MotoGP foi marcada pela soberania de Marc Márquez. No entanto, a classe rainha do Mundial de Motovelocidade também teve grande movimentação fora das pistas, como o mercado de pilotos pegando fogo e até mesmo anúncio de aposentadoria

A primeira metade da temporada da MotoGP pode ter visto um Marc Márquez soberano nas pistas, mas fora delas teve um verdadeiro show a parte. Com polêmicas, aposentadorias e o mercado de pilotos pegando fogo, garantiram uma boa movimentação na mídia.
 
O GP da Argentina merece um capítulo exclusivo no livro da temporada. Afinal, foi um caos do início ao fim e com direito a muito rescaldo nos dias que se seguiram. A largada bizarra – com 23 pilotos saindo algumas filas atrás de Jack Miller e a RCV de Márquez apagando -, ainda teve uma atuação digna de Pica-Pau de polainas do espanhol, que esbarrou e tocou nos adversários e ainda foi responsável pela queda de Valentino Rossi.
 
O italiano, é claro, destilou toda sua ira em cima do irmão de Álex, o acusando de destruir o esporte, e outros pilotos também chegaram a comentar o episódio, como Andrea Dovizioso. Alguns dias depois, ainda, a MotoGP decidiu reagir à polêmica e criou a norma em que é proibida a largada de mais de dez pilotos do pit-lane.
Valentino Rossi reclama de Marc Márquez durante GP da Argentina da MotoGP (Foto: AFP)
O GP da Argentina também marcou o último grande acidente de Dani Pedrosa. Tocado por Johann Zarco ainda nos giros iniciais, acabou indo ao chão e fraturando o punho direito. Com isso, teve de passar por uma intervenção cirúrgica, mas logo se recuperou, voltando para cima da moto na etapa seguinte, em Austin.

Já no quesito da dança das cadeiras, muita coisa se viu nesta primeira metade da temporada. A primeira grande – e por que não, chocante – mudança no grid foi a ida de Jorge Lorenzo para a Honda. Após duas temporadas abaixo do esperado com a Ducati, o espanhol decidiu encerrar o acordo para ser o companheiro de equipe de Marc Márquez no próximo ano.
 

Mas então se #99 estava de partida para a Honda, quem assumiria seu lugar no time de Borgo Panigale? Não demorou muito para que seu substituto fosse anunciado, e enfim Danilo Petrucci ganharia a chance de pilotar em uma esquadra grande para mostrar o seu potencial. 
 
Com a notícia explodiram então as especulações sobre qual seria o futuro de Dani Pedrosa. Há 18 anos no Mundial de Motovelocidade, muito se dizia que o #26 estaria de partida para a Yamaha, podendo assumir uma moto na equipe satélite que a marca japonesa teria a partir do próximo campeonato.
 
No entanto, o competidor escolheu Sachsenring como o palco em que faria o tão aguardado anúncio. E então, na Alemanha, o competidor anunciou que no final do ano estaria encerrando a sua carreira como piloto e deixando os traçados.

Mudanças de ares também foram vistas no primeiro semestre. Afinal, Marc e Dani acabaram assumindo um carro da Red Bull da F1 e aceleraram na Áustria. Não é necessário dizer o quanto o #93 se divertiu, apontando a freada como o mais diferente se comparado com a MotoGP

Marc Márquez andou com o RB8 em Spielberg (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
E em listas de acontecimentos extra-pista, claro que Andrea Iannone marca a presença, e não exatamente pelo fato de estar de mudança para a Aprilia em 2019 e deixando a Suzuki após dois pódios e seis abandonos até o momento.
 
O italiano foi protagonista de uma grande polêmica em Ibiza, onde passava alguns dias de folga. Ao sair de um restaurante, arrumou confusão com um fotógrafo e acabou acusado de agressão e roubo, um rebelde sem causa.
 
Agora desembarcando na Tchéquia, o Mundial de Motovelocidade dá prosseguimento ao restante do campeonato e para os espectadores basta ver como se desenrola o mercado de pilotos – e esperar Iannone se envolver em mais algum problema. 
 
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