Prévia: Em ano de novos astros, antigos vencedores buscam reação em Silverstone

Com mais de 50 pontos de atraso para o líder Marc Márquez, Valentino Rossi e Jorge Lorenzo precisam reagir imediatamente ou vão ficar pelo caminho na briga pelo título de 2016. O piloto da Honda, por outro lado, vive uma situação confortável e já tem uma mão na Torre dos Campeões

Um dos circuitos mais rápidos do calendário, Silverstone recebe neste fim de semana a 12ª etapa da temporada 2016 do Mundial de Motovelocidade. Conhecido pelo clima temperamental, o traçado de Northamptonshire mantém os pilotos em alerta, mas é a dupla da Yamaha quem mais precisa de atenção.
 
53 pontos atrás de Marc Márquez na classificação da MotoGP, Valentino Rossi passou Jorge Lorenzo pela segunda colocação do Mundial em Brno, mas sabe que precisa melhorar consideravelmente seu resultados para seguir firme na briga pelo título.
 
O #99, por sua vez, também tem de mostrar reação e de forma um tanto mais incisiva. Nas últimas cinco corridas, por exemplo, o espanhol somou apenas 23 pontos, contra os 92 somados por Márquez e os 66 de Rossi.
Marc Márquez tem a faca e o queijo na mão para conquistar o tri (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Na disputa interna da Yamaha, Rossi soma três abandonos, enquanto Lorenzo tem três zeros no placar, o que deixa os dois em condições de igualdade. 
 
O histórico em Silverstone é mais favorável ao tricampeão, que, junto com Márquez, integra a lista de pilotos que venceram mais do que uma vez no traçado inglês — 2010, 2012 e 2013. Valentino, por sua vez, é o vitorioso mais recente na pista inglesa, mas subiu ao topo do pódio por lá uma única vez, no ano passado.
 

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Na comparação entre as fábricas, a casa de Iwata também leva vantagem, já que venceu quatro das seis corridas disputadas em Silverstone desde que a MotoGP voltou para lá em 2010 após uma ausência de 23 anos, contra duas da Honda. Os melhores resultados da Ducati foram obtidos por Danilo Petrucci e Scott Redding, que receberam a bandeirada no ano passado em segundo e terceiro, respectivamente.
 
Em um ano onde a MotoGP seguiu por um novo caminho — com a chegada de um novo fornecedor de pneus e adoção e uma eletrônica padronizada —, a classe rainha tem motivos de sobra para comemorar. Embora a disputa pelo título esteja entre os tradicionais candidatos, a categoria viu novos nomes sendo alçados ao rol dos vencedores, trazendo um revezamento maior no topo do pódio.
 
Nas últimas seis corridas, por exemplo, foram seis vencedores diferentes, o que não acontecia desde a reta final da temporada 2006 e a abertura de 2007, quando Valentino Rossi, Marco Melandri, Loris Capirossi, Toni Elías, Troy Bayliss e Casey Stoner se sucederam no topo do pódio — a maior sequência aconteceu entre 1999 e 2000, quando foram sete vencedores distintos em sete corridas: Alex Crivillé, Regis Laconi, Taddy Okada, Max Biaggi, Norick Abe, Kenny Roberts e Garry McCoy.
 
Além disso, a classe rainha não vinha três vencedores inéditos como Jack Miller, Andrea Iannone e Cal Crutchlow desde 2006, ano em que Dani Pedrosa, Elías e Bayliss subiram ao topo do pódio pela primeira vez.
 
Considerando o Mundial de Motovelocidade como um todo — com Moto3 e Moto2 —, são 20 vencedores diferentes em 2016, o maior número em uma única temporada desde 1982, quando o certame ainda contava com as categorias 350cc e 50cc. Levando em conta apenas as três classes atuais e suas divisões equivalentes, o Mundial nunca teve tantos vencedores diferentes em seus 68 de história.
Valentino Rossi e Jorge Lorenzo precisam de reação para seguirem na briga (Foto: Yamaha)
Também, esses 20 vencedores diferentes representam dez nações, o maior número desde 2005, quando 11 países tiveram suas bandeiras hasteadas no centro do pódio.
 
A variedade entre os vencedores, entretanto, tem uma parcela de ‘culpa’ da instabilidade climática que atinge a temporada 2016. Neste fim de semana, entretanto, a previsão não aponta chuva para domingo — embora a precipitação atmosférica esteja em pauta para sexta-feira e sábado —, apenas apontando para um dia parcialmente nublado.
 
Líder do Mundial, Márquez dá as cartas na MotoGP, já que tem uma vantagem boa o bastante para assumir certo controle da situação. O piloto da Honda sabe que não possui a melhor moto do grid e, justamente por isso, tem nessa nova versão cautelosa e responsável seu mais precioso trunfo. 
 

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É muito cedo para dizer que o #93 já tem sua terceira placa na Torre dos Campeões — afinal, ainda restam sete provas pela frente —, mas o jovem de Cervera é quem tem a melhor posição e precisa seguir andando na linha — como fez até aqui, aliás —, evitando erros bobos e somando o máximo de pontos que puder.
 
Rossi e Lorenzo, por sua vez, têm uma missão árdua, já que a presença de Márquez no pódio já é um passo a mais rumo ao título. Mesmo assim, os dois precisam reverter os resultados ruins coletados até aqui. Começando já.
 
Quarto colocado na tabela, Pedrosa vai para Silverstone de olho em recuperar sua confiança e, embora seja o detentor do recorde da pista, nem de longe chega para esta 12ª etapa como favorito. Vale lembrar, porém, que Dani nunca passou uma temporada em branco desde que subiu à classe rainha.
 
Do lado da Ducati, a vitória de Iannone no Red Bull Ring deu um ânimo extra à fábrica de Bolonha, que chegou a brigar — e bem — pela vitória em Brno, mas acabou fora do pódio por conta do desgaste excessivo de pneus. Desta vez, a Michelin levou uma alocação de pneus mais ampla para Northamptonshire, o que pode auxiliar os Andrea. Silverstone é uma pista rápida, o que deve casar bem com as características da Desmosedici, e a máquina vermelha é a mais recente vencedora das MotoGP em piso seco.
 
Vencedor em Brno, Cal Crutchlow chega à Inglaterra embalado e deve contar com um apoio extra da torcida local, que não via um inglês vencer na divisão principal do Mundial de Motovelocidade há 35 anos. O #35, entretanto, não possui um recorde dos melhores em Silverstone.
Alex Lowes corre neste fim de semana no lugar de Bradley Smith (Foto: Yamaha)
 
Titular da Yamaha no Mundial de Superbike, Alex já testou com M1 recentemente, mas não terá facilidades no fim de semana, já que contará com uma máquina completamente diferente daquela com a qual está acostumada.
 
Moto2
 

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O GP da República Tcheca mudou um pouquinho do status do Mundial. Álex Rins conseguiu em Brno reduzir para 19 pontos a vantagem de Johann Zarco, mas um acidente em uma sessão de treinos acabou por tirar o espanhol de sua melhor forma.
 
Recém-operado de uma clavícula operada, Rins depende da liberação médica para competir, o que pode acabar por se tornar decisivo na briga pelo título.
 
Terceiro colocado na classificação, Sam Lowes teve uma sequência difícil na temporada, mas conseguiu se manter razoavelmente próximo aos líderes — com 44 pontos de atraso para o piloto da Ajo. Neste fim de semana, o #22 corre em casa e com uma competição extra: o titular da Gresini certamente vai buscar um resultado melhor do que o do gêmeo Alex.

Rins, aliás, não é o único que vai precisar de autorização médica para correr. Depois de um acidente em Brno, Tom Lüthi ficou de fora da etapa da República Tcheca, mas não deve ter lá muitas dificuldades para correr neste fim de semana.

Álex Rins vai precisar de OK médico para correr (Foto: Pons)
Moto3
 
A classe menor parecia ter seu campeão mais bem encaminhado, mas as coisas apertaram um pouco para Brad Binder recentemente. O sul-africano não manteve o mesmo ritmo de outrora nas últimas quatro corridas — com exceção do GP da Áustria —, mas isso não foi suficiente para afetar sua liderança.
 
Primeiro rival na luta pelo Mundial, Jorge Navarro se acidentou em um treino e fraturou a perna, tendo de pular o GP da Holanda. Correndo com dores desde então, o espanhol não conseguiu resultados expressivos e, no único abandono registrado por Binder — na República Tcheca —, recuperou apenas seis pontos de seu atraso, que agora é de 61 pontos.
 
O terceiro na briga era Romano Fenati, mas a demissão da VR46 permitiu que Enea Bastianini avançasse um ponto na tabela. Ainda assim, o italiano da Gresini tem 85 pontos a melhor que o rival da Red Bull KTM Ajo. Com sete provas para o fim, a briga deve ficar mesmo entre os dois ponteiros.
 
ANOTE AÍ
 
A prova deste fim de semana acontece em um horário diferente do tradicional. A largada da Moto3 está marcada para as 8h30, com a Moto2 saindo às 10h e a MotoGP iniciando a corrida às 11h30.
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