Prévia: Na casa de Rossi, MotoGP busca em Misano oitavo vencedor de 2016

Em um ano que já teve sete vencedores diferentes, normal que os fãs busquem por um oitavo. Mas o calor e os desafios de Misano podem colocar essa expectativa de lado

O Mundial de Motovelocidade vive mesmo um ano dourado. Passadas as primeiras 12 provas do ano, o campeonato contabiliza 21 diferentes vencedores — somando as três categorias —, o maior número desde 1982, quando o certame contava com cinco classes: 50cc, 125cc, 250cc, 350cc e 500cc.
 
No caso da divisão rainha, a variedade não é menos impactante. São sete vencedores diferentes nas últimas sete corridas, o que iguala a maior sequência de vencedores diferentes, que tinha sido registrada entre o fim da temporada 1999 e o início da 2000. Além disso, quatro pilotos subiram ao topo do pódio da classe rainha pela primeira vez — Jack Miller, Andrea Iannone, Cal Crutchlow e Maverick Viñales —, o que não acontecia desde 1982.
Público em Misano é uma festa a parte (Foto: Yamaha)

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Mas se isso não foi suficiente para mostrar o bom momento do campeonato promovido pela Dorna, saiba, então, que é a primeira vez na década de quatro fábricas conquistam vitórias na MotoGP. Vencedora mais recente, a Suzuki tinha cruzado a linha de chegada na frente em uma corrida com pista seca pela última vez no GP do Pacífico de 2000, ainda com Kenny Roberts Jr..
 

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E é nesse cenário que a MotoGP desembarca em Misano para a 13ª etapa da temporada. Assim, nada mais natural que os fãs esperem por um oitavo vencedor diferente. Mas será que dá?
 
Nas últimas corridas, o clima instável foi um fator importante na introdução de novos nomes ao rol dos vencedores — especialmente com Miller e Crutchlow —, mas é verdade também que a mudança de Bridgestone para Michelin adicionou um componente extra à mistura — os pneus franceses representam uma opção mais variada no grid de largada —, assim como a nova eletrônica padrão, que reduziu a vantagem de Yamaha e Honda nessa área.
 
O clima, entretanto, não deve ser um fator neste fim de semana. A previsão do tempo aponta para três dias de sol em Misano Adriático, com a temperatura variando entre 18 e 29ºC ao longo de treinos livres, classificação e corrida.
 
No que diz respeito aos calçados, os pilotos vão colocar as mãos em novidades. A Michelin levou para o Circuito Marco Simoncelli uma nova versão de seu pneu dianteiro, uma evolução do modelo anterior feita para dar mais estabilidade no momento da freada e nas curvas. Este pneu estará disponível nos compostos macios, médios e duros. Para a traseira, a fábrica francesa separou pneus médios e duros, ambos assimétricos.
 
Em termos de histórico, os números são mais favoráveis à Yamaha, que soma seis vitórias em Misano desde 2007 — ano em que o Mundial voltou à Riviera de Rinimi após 13 anos de ausência como reflexo do acidente que encerrou a carreira de Wayne Rainey. A Honda, por sua vez, soma dois triunfos, contra um único da Ducati.
 
Do lado dos pilotos, a força está ao lado de Jorge Lorenzo e Marc Márquez, os dois mais bem sucedidos na técnica pista de 4.226 metros, com quatro vitórias cada. O #99 venceu uma vez nas 250cc e três na MotoGP. O #93 venceu uma nas 125cc, duas na Moto2 e uma na classe rainha.
Marc Márquez correu mais riscos em Silverstone do que vinha correndo até aqui (Foto: Yamaha)
Entretanto, a torcida neste fim de semana vai pintar Misano de amarelo. Localizado a pouco menos de 10 km de Tavullia, o traçado é a casa de Valentino Rossi. Embora reconheça que correr no circuito que leva o nome de Marco Simoncelli representa uma pressão extra, o #46 também promete um esforço correspondente ao apoio que vem das arquibancadas.
 

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E o histórico não é assim tão ruim para o italiano que completou 250 largadas na classe rainha em Silverstone. Rossi venceu em Misano em 2008, 2009 e 2014 e tem outros dois pódios por lá — terceiro em 2010 e segundo em 2012. Segundo colocado na classificação do Mundial, Rossi teve um ano de altos e baixos, mas o ritmo sempre esteve lá.
 
Falando em casa, Misano também é o lar da Ducati, que chega tentando reagir após um fim de semana negativo em Silverstone. E a fábrica de Bolonha começa em vantagem, já que testou por lá recentemente.
 
Quem também busca virar o jogo é Jorge Lorenzo. Depois de algumas provas difíceis por conta do clima instável, o espanhol arriscou um acerto diferente na etapa da Inglaterra e viu o tiro sair pela culatra. Com um desempenho ruim, ficou apenas em oitavo e viu Márquez abrir 64 pontos de frente.
 
No extremo oposto, Maverick Viñales vai ao traçado italiano em clima de festa. Depois do triunfo do último fim de semana, o espanhol já avisou que quer mais, mas sabe que o clima do território inglês deu uma mãozinha na performance da GSX-RR, o que não parece estar na prescrição para este fim de semana.
 
Entre estes dois pontos está Dani Pedrosa. O piloto da Honda vive um ano bem difícil, mas parece ter encontrado a luz no fim do túnel em Silverstone. Ao longo da carreira, o #26 nunca ficou um ano sem vencer ao menos uma corrida, mas é difícil cravar que ele será este desejado oitavo vencedor.
 
Do outro lado da garagem da Honda, Márquez não tem muito com que se preocupar. Com 150 pontos ainda em disputa, o espanhol sustenta uma vantagem de 50 pontos para Rossi. Embora a matemática ainda não garanta o tricampeonato do jovem de Cervera, é bem verdade que ele já tem quase as duas mãos na Torre dos Campeões.
Cal Crutchlow foi o destaque das últimas etapas da MotoGP (Foto: LCR)
Ainda assim, Marc tem de seguir atento. Na maior parte de 2016, Marc exibiu um piloto mais calmo, deixando de lado o estilo tudo ou nada e pensando em somar o máximo de pontos possível. A ‘fera’ que habita o corpo do piloto, no entanto, escapou da jaula em Silverstone, quando o #93 engatou um duro — e lindo — duelo com Rossi. Mas a bronca da Honda veio de RC213V e logo tratou de colocar o ‘monstrinho’ no lugar.
 
Outro que merece atenção em Misano é Cal Crutchlow. O britânico vive uma ótima fase. Nas últimas quatro corridas, o britânico foi ao pódio três vezes e somou 66 pontos, mas do que qualquer outro piloto no grid. 
 

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Assim como aconteceu em Silverstone, a Tech3 contará com uma dupla diferente, já que Alex Lowes segue substituindo o lesionado Bradley Smith. O britânico pontuou na estreia na MotoGP, mas mesmo não tendi ficado lá muito feliz com sua performance, ganhou elogios do chefe da Tech3.
 
E não é só Lowes que vem do Mundial de Superbike neste fim de semana. Loris Baz acabou ferido no forte acidente que sofreu nos metros iniciais do GP da Grã-Bretanha e será substituído por Xavi Forés. Piloto testes da Ducati, Michelle Pirro aparece para completar o grid.
 
Ao contrário do que aconteceu no fim de semana passado, a MotoGP volta a seu horário tradicional neste domingo. A largada do GP de San Marino e da Riviera de Rimini acontece às 9h (de Brasília).
 
Moto2
 
O campeonato parecia encaminhado para Johann Zarco, mas uma manobra considerada irresponsável pelo Painel de Comissários acabou por dar à divisão intermediária o status de disputa mais apertada de 2016. Após 12 corridas, o piloto da Ajo tem apenas dez pontos de vantagem para Álex Rins, o segundo na tabela.
 
No último fim de semana, o titular da Pons teve muitas dificuldades em Silverstone por conta da clavícula recém-fraturada, mas recebeu a bandeirada no sétimo posto, conseguindo descontar boa parte da vantagem do rival, que acabou no zero por ter sido sancionado por conta de um lance com Sam Lowes.
 
Terceiro na classificação, Lowes agora tem um atraso considerável em relação a Zarco — 44 pontos —, mas chega a Misano mordido, querendo recuperar o que perdeu em sua corrida de casa.
Moto2 tem a disputa mais apertada de 2016 (Foto: Gresini)
Além dos três, Tom Lüthi também vive uma boa fase, enquanto Franco Morbidelli vai em busca de um pódio em casa. Álex Márquez também tenta provar um ponto, especialmente após mostrar uma boa evolução ao longo das últimas corridas, mas sofrer uma queda em Silverstone.
 
Moto3
 
Se as coisas estão encaminhas para Marc Márquez na MotoGP, é justo dizer que Brad Binder tem muito mais do que as duas mãos na taça da Moto3. O sul-africano chega em Misano com 86 pontos de margem para Jorge Navarro, o segundo na classificação. O que representa mais de três vitórias de diferença.
 
O piloto da Red Bull KTM Ajo teve um início de ano marcado pela consistência e conseguiu minimizar todos os problemas que apareceram pelo caminho.
 
Além de Navarro, que vai tentar compensar a decepção de Silverstone — quando foi derrubado já na parte final da disputa —, Misano terá uma esquadra de italianos brigando pela vitória, nomes como Enea Bastianini e Francesco Bagnaia, por exemplo.
 
Sem muita necessidade de se expor, Binder tem a confortável posição de poder lançar mão da calculadora no restante da temporada 2016.
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