Ramírez bate Suzuki com cronômetro zerado e é pole da Moto3 na Malásia

Marcos Ramírez voou em sua volta final para garantir a pole-position do GP da Malásia de Moto3. O piloto da Leopard abriu seu último giro com o nono tempo, mas saltou na tabela para assegurar a posição de honra neste sábado (2) pela segunda vez seguida.

 

Ainda nos primeiros minutos da classificação, Tatsuki Suzuki cravou a melhor marca do fim de semana até então ― 2min11s885 ― e se instalou no topo da tabela. Depois de uma passagem pelos boxes, porém, o #24 acabou recebendo a bandeirada antes de poder abrir volta e, assim, acabou refém ao avanço dos rivais.

Ramírez, então, passou 0s127 melhor e tomou a pole de Suzuki, que vai sair em segundo, à frente de John McPhee. 0s414 mais lento que o ponteiro, Albert Arenas abre a segunda fila, seguido por Celestino Vietti.

 

Darryn Binder cravou 2min12s332 pelo sexto tempo, 0s011 melhor que o campeão Lorenzo Dalla Porta, o sétimo. Ayumu Sasaki larga em oitavo, com Gabriel Rodrigo e Alonso López fechando o top-10.

 

Apesar do céu nublado e das nuvens pesadas no céu, o Q1 da Moto3 começou bastante morno, com um enorme pelotão andando lento pela pista a espera do vácuo dos colegas. Ainda assim, a chuva tardou a chegar, ao menos com força, permitindo uma primeira parte de treino tranquila.

 

Mesmo com boas condições, Tony Arbolino não conseguiu avançar para o Q2 e foi eliminado na primeira fase da classificação por apenas 0s004. Assim, o #14 larga em 19º, à frente de Raúl Fernández, Romano Fenati, Dennis Foggia, Kazuki Masaki, Stefano Nepa, Tom Booth-Amos, Filip Salac, Jakub Kornfeil, Makar Yurchenko e Riccardo Rossi. 

 

A Moto3 foi para a pista para abrir a rodada de classificações para o GP da Malásia. Quando o Q1 foi autorizado, o céu estava encoberto e a temperatura indicada no termômetro era de 29ºC, com o asfalto atingindo 42ºC.
 

Depois dos pilotos darem suas voltas de instalação, os tempos começaram a ser registrados na tabela. Quem ponteava a abertura das atividades era Romano Fenati, que anotou o tempo de 2min14s112. O italiano trouxe junto Yurchenko e Rossi.
 

Com o passar da sessão, as coisas seguiam mudando em Sepang. O quarteto que estava avançando para a parte final da tomada de tempos era Arbolino, único na casa de 2min12s, Öncü, Fernández e Masià.
 

Com menos de cinco minutos para a bandeira quadriculada, a ordem era Masià, Öncü, Arbolino, Fernández, Foggia, Masaki, Arenas, Nepa, Booth-Amos, Salac, Fenati, Yurchenko, Antonelli e Rossi.
 

Na reta final, os pilotos estavam todos na pista para as últimas voltas rápidas. Isso causou bastante tráfego na pista e Öncü e Booth-Amos acabaram se tocando. Mas ambos os competidores conseguiram evitar a queda.

Last chance to grab a Q2 spot! :astonished:@canoncu61 and @Tboothamos69 make contact at Turn 4! :boom:#MalaysianGP :flag-my: pic.twitter.com/kFSDlAVFAO

— MotoGP™ :flag-my: (@MotoGP) November 2, 2019

Bandeira quadriculada em Sepang e os pilotos que estavam conseguindo garantir as quatro vagas para a fase final da classificação foram Masià, Öncü, Arbolino e Fernández. Entretanto, Arenas e Antonelli conseguiram se colocar nos dois primeiros postos, empurrando o #14 e o #25 para fora.

Q2
 

O quarteto então se juntou com Suzuki, Ramírez, Rodrigo, Vietti, Dalla Porta, McPhee, Sasaki, Ogura, Canet, Toba, García, López, Migno e Binder para tentar brigar pela pole-position da prova malaia.
 

Os últimos 15 minutos de sessão estavam correndo em Sepang. Ainda sem marcar o tempo, Toba protagonizou o primeiro tombo do treino e se mostrou desesperado em retomar a moto para voltar para a pista.
 

Enquanto isso, na ponta da tabela, as primeiras marcas começavam a surgir. Depois de tantos nomes passarem pela ponta, quem anotou o giro mais rápido foi Suzuki ao fazer 2min11s885. O japonês sustentava a pole provisória.