Rossi admite dificuldade extra largando em último em Valência, mas diz que é cedo para fazer previsões: “Temos de tentar”

Pouco após saber da decisão do Tribunal Arbitral do Esporte de não suspender a punição aplicada pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) pelo toque com Marc Márquez na Malásia, Valentino Rossi admitiu que largar em último deixa sua missão em Valência ainda mais difícil, mas avaliou que é cedo para fazer previsões

 
Líder do Mundial durante praticamente toda a temporada, Rossi reconheceu nesta quinta-feira (5) que a posição de partida torna sua missão ainda mais difícil, mas se recusou a jogar a toalha e destacou que o principal é trabalhar bem para ser competitivo em Valência.
 
“Infelizmente, começar do fim do grid torna tudo muito difícil. Já era difícil de qualquer jeito, mas começar em último deixa a tensão da corrida muito mais difícil em muitos pontos de vista”, disse Rossi em uma coletiva de imprensa no hospitality da Yamaha. “Mas eu estou aqui e nós temos de tentar o máximo, permanecer concentrados, tentar fazer um bom trabalho, durante o fim de semana e chegar competitivo e o mais rápido possível para o domingo, para a corrida. E aí é ver o que acontece”, seguiu.
Valentino Rossi tem sete pontos de vantagem para Jorge Lorenzo na classificação (Foto: AP)
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Assim como Jorge Lorenzo fez mais cedo e Marc Márquez fez pouco depois, Rossi não quis voltar muito ao assunto de Sepang e revelou que havia sido um pedido de Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, e da FIM. Além disso, Rossi lembrou que o caso no Tribunal Arbitral ainda não acabou, uma vez que a corte ainda não julgou o pedido de reduzir os pontos aplicados pela direção de prova.

 
 “Muita gente falou sobre a corrida na Malásia, sobre o incidente. Como eu estava na moto, eu decidi acionar o TAS para tentar entender se era possível lutar pelo campeonato do jeito normal”, explicou. “A decisão do TAS ainda não chegou, porque as coisas de hoje só dizem que eu tenho que começar em último nessa corrida, porque eles precisam de tempo para decidir, então nós temos de esperar e ver o que eles vão decidir. Mas o importante é que eu tenho que começar em último”, continuou. 
 
“Fora isso, Carmelo e também a FIM pediram para gente não dizer nada mais sobre Sepang, e eu também concordo, porque, de qualquer forma, nós temos outra corrida, nós temos a última corrida, então temos de tentar focar na meta é e tentar dar o máximo para este fim de semana”, defendeu.
 
Questionado sobre suas possibilidades, Rossi avaliou que é cedo para dizer: “É muito difícil dizer a chance que eu tenho de perder ou ganhar. Nós temos de ver, temos de tentar”.
 
 Apesar do tempo de preparação para esta última etapa, Valentino afirmou que foi impossível traçar uma estratégia, já que não dá para fazer isso saindo do último posto da grelha.
 
“Quando você começa em último, é muito difícil preparar uma estratégia”, opinou. “Antes de mais nada, você tem de trabalhar bem nos treinos, ser competitivo e ter um bom ritmo. A corrida é muito longa, são 30 voltas”, ponderou. 
 
“Claro, quando você começa em último, o risco é muito maior, quando você tenta recuperar, mas é muito cedo para dizer”, sublinhou. “Preciso entender o meu potencial, preciso fazer a escolha certa para o acerto, também a escolha de pneus, e também temos de ver as condições. E depois tentar dar o máximo e tentar recuperar no domingo”, concluiu.
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