Rossi admite risco de afetar legado com permanência na MotoGP, mas tenta fugir de arrependimentos: “Vou até o fim”

Acertado com a Yamaha até 2020, Valentino Rossi reconheceu que a estadia prolongada na MotoGP coloca em risco seu legado, mas defendeu a opção para evitar arrependimentos. #46 citou Michael Schumacher e Troy Bayliss como exemplos

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Valentino Rossi reconheceu que a permanência prolongada na MotoGP pode afetar seu legado no esporte, mas optou correr o risco para evitar arrependimentos. Nesta quinta-feira (15), a Yamaha anunciou a renovação do contrato do italiano por mais dois anos.
 
Aos 39 anos, Rossi está perto de iniciar sua 23ª temporada no Mundial de Motovelocidade e, mesmo com nove títulos no currículo ― sete deles só na classe rainha ―, esperou apenas pelos testes coletivos da pré-temporada para definir seu futuro por mais dois ciclos.
 
Questionado em uma coletiva de imprensa em Losail nesta tarde se existe a preocupação de que uma queda de velocidade abale seu legado, Rossi citou exemplos de Michael Schumacher, Max Biaggi e Troy Bayliss para defender sua opção.
Valentino Rossi decidiu arriscar legado a correr o risco de se arrepeder da aposentadoria (Foto: Yamaha)

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“É, é possível, mas eu vi muitos, muitos ótimos pilotos, também de carros, pararem no auge de suas carreiras, como Schumacher, Biaggi e Troy Bayliss, mas acho que todos ficaram infelizes com isso. Schumacher e Bayliss voltaram para a pista. Então decidi que vou correr até o fim”, respondeu. “Eu não quero, no futuro, pensar: ‘Ah, talvez eu pudesse ter feito outras duas temporadas’. Não. Pode ser um risco, sim, mas se eu seguisse isso, deveria ter parado já há seis, sete ou oito anos”, ponderou.
 
O #46 contou que chegou a pensar que o contrato atual fosse seu último na MotoGP, mas que sempre teve claro o desejo de seguir adiante.
 
“No momento em que assinei o último contrato, pensei que talvez fosse o último. Ou não. Pensei em decidir durante essas duas temporadas, mas, na minha mente, a ideia sempre foi muito clara, como eu disse, eu queria tentar continuar”, contou. “Claro, o desafio é muito grande, pois ficar em alto nível, competitivo, é sempre mais difícil, mas acho que tenho força o suficiente, motivação o suficiente para tentar”, considerou.
 
“No fim da temporada passada, eu conversei com a Yamaha, disse que decidiria durante os testes de inverno. Se puder sobreviver aos testes de inverno, eu posso assinar”, explicou. “No fim, os testes de inverno foram bem bons, ainda que todos estejam muito, muito próximos, e às vezes, em alguns dias, nós tenhamos sofrido, eu gosto da moto, me sinto bem confortável, me sinto bem rápido. Ainda temos muito trabalho a fazer, mas, sim, decidi depois dos testes”, revelou. 
 
Com um currículo vitorioso, Rossi explicou que é sua paixão pelo esporte que o motiva a continuar. 
 
“É, especialmente, porque eu curto. Eu gosto de pilotar a moto e, também, gosto de todo o resto. Gosto deste estilo de vida. Às vezes é difícil, mas eu gosto”, frisou. “É normal para mim, pois já faz muito tempo, mas eu também gosto de trabalhar em mim, treinar, estar no máximo. É, especialmente, por isso. Para mim, também era importante entender a posição da Yamaha. É um grande apoio e, com certeza, a atmosfera no time é boa. Isso também é importante”, continuou.
 
Perguntado se tem um contrato de 1 + 1, Rossi foi claro: “Não, não. São dois anos, não tem nenhuma opção”.
 
“Nós também conversamos de 1 + 1 com a Yamaha, mas agora você sempre pensa em dois, também pelo equilíbrio com os contratos dos outros pilotos. Se você assina, deve ser capaz de fazer dois anos e ficar alinhado com todos os outros pilotos top”, defendeu.
 
Indagado sobre o segundo item em sua lista de preferências depois das motos, Rossi brincou: “Melhor não dizer em público. Acho que o mesmo de todo mundo”. 
 
“Eu acho que eu talvez seja um dos primeiros a tentar, mas acho que todos os outros pilotos que estão são capazes de manter o nível até os 40, porque, fisicamente, é exigente, mas é possível fazer. Depende muito da sua motivação, da sua vida, se você quer continuar. Acho que todo mundo pode fazer isso”, concluiu.

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