Rossi nega relação com 10º título e explica camisa de Maradona na Argentina: “Já estava na mala antes de chegar aqui”

Quem foi até Termas de Río Hondo para assistir a etapa da MotoGP com certeza não se arrependeu. Neste domingo (19), a categoria rainha viu um final de prova eletrizante, com a vitória de Valentino Rossi em cima de Marc Márquez. No pódio, o italiano ainda usou uma camisa 10 de Diego Maradona, ídolo argentino.

O titular da Honda vinha para mais um triunfo fácil, dominando de ponta a ponta no traçado argentino. Porém, nas voltas finais, viu o adversário nove vezes campeão se aproximar, até que com três giros para o fim uma briga começa. Com uma intensa troca de posições, chega um momento que o bicampeão cai, vendo ali sua prova acabar e o piloto da Yamaha subir ao degrau mais alto do pódio.

Rossi comemora vitória com camiseta de Maradona na Argentina (Foto: AP)

Valentino explicou sua escolha de vestimenta para o pódio. Ele negou que fosse um décimo título chegando, mas sim que a camisa era para ter sido usada no último ano, mas como não esteve no top-3 da corrida, já que acabou em quarto, tentaria a sorte neste ano.

“Eu tinha essa camisa desde o ano passado, e queria usar no pódio. Infelizmente, acabei em quarto e não consegui colocá-la. Então, antes de vir para a Argentina neste ano, acabei colocando na mala pensando que talvez dessa vez pudesse usar”, explicou.

Ao comentar sobre sua disputa com Márquez dentro da pista, Rossi disse lamentar pela queda do adversário, mas que foi ele quem o tocou enquanto dividiam a curva. “Lamento por ele, mas eu não tive culpa, e ele acabou me tocando na curva, mas espero que ele esteja bem”, disse.

VITÓRIA SUADA

Lewis Hamilton ganhou pela terceira vez em quatro corridas na temporada 2015 do Mundial de F1. O bicampeão do mundo não chegou a ser ameaçado diretamente em Sakhir, mas teve de se impor para evitar a aproximação dos carros da Ferrari e também de Nico Rosberg para estender sua liderança no campeonato. Felipe Massa enfrentou problemas elétricos na largada, mas conseguiu voltar à disputa para chegar em décimo. Felipe Nasr terminou onde largou: em 12º.

ANTES DOS FOGOS, VEM A FUMAÇA (E MUITA)

Daniel Ricciardo passou a maior parte do tempo numa mediana sexta colocação, sem ser ameaçado por ninguém. O seu momento de destaque foi quando o problemático motor Renault de sua Red Bull explodiu nos últimos metros do GP do Bahrein deste domingo (19). É o segundo motor quebrado em quatro provas. Mas como Renault e Red Bull selaram um acordo de paz, provavelmente não haverá rusgas públicas entre as partes.