Rossi ressalta boa pilotagem, mas diz que ritmo de Yamaha impede vitórias: “Fazer o máximo não basta”

Valentino Rossi disse que esta em uma de suas melhores fases de pilotagem, mas longe de conquistar vitórias. O italiano reconheceu que o ritmo da Yamaha não permite que ele consiga brigar por vitórias e por vezes sequer chegar ao pódio

Valentino Rossi tem mostrado insatisfação com a fase que a Yamaha tem enfrentado na MotoGP. Após o GP da Tchéquia do domingo, o italiano voltou a dizer que a M1 está longe de estar competitiva e não permite que os pilotos briguem por vitórias.
 
Após dez etapas disputadas no campeonato, o italiano aparece na segunda colocação da classificação, com 49 pontos de desvantagem para Marc Márquez. Aos 39 anos, tem guiado fino e mostrado desempenho semelhante ao de seus melhores tempos.
 
Entretanto, apesar de ter pontuado em todas as corridas, com exceção da Argentina, e ter subido ao pódio em cinco vezes, em nenhuma das disputas de 2018 chegou a ter chances reais de brigar com a vitória. Com isso, a equipe de Iwata sofre seu maior hiato de triunfos, há 20 etapas sem subir ao degrau mais alto do pódio.
 
O #46 explicou que os pontos deficientes da moto da esquadra é que tem impedido de alcançar a primeira colocação, já que tanto ele quanto o time estão em grande forma para fazê-lo. “É uma pena estar em um bom momento tanto físico como com minha equipe, pois trabalhamos bem”, disse.
Valentino Rossi (Foto: Michelin)
“Mas temos uma moto que é um pouco mais lenta do que as outras, pois se fosse assim, teríamos tudo o que é necessário para ganhar corridas. É esta a situação. Eu estou fazendo o máximo, mas não basta. Neste ano, estou pilotando realmente bem e estou concentrado. Falta pouco, mas falta pouco sempre”, continuou.
 
O final de semana em Brno ainda marcou uma polêmica entre Maverick Viñales e seu chefe de mecânicos Ramón Forcada. Entretanto, o nove vezes campeão mundial defendeu seu companheiro espanhol e disse que o competidor chegou à Yamaha com uma ideia diferente de cenário, podendo ser competitivo.
 
“Acredito que Viñales é um piloto muito forte, mas que chegou em uma situação que não esperava. Esperava chegar na Yamaha e ganhar corridas e o Mundial com uma moto muito competitiva. No lugar disso, é menos competitiva que a Honda e a Ducati. Sair e brigar pela quinta posição não motiva igual brigar pela vitória”, apontou.
 
Por fim, Valentino, que cruzou a linha de chegada na Tchéquia em quarto, reconheceu que não tinha ritmo suficiente para acompanhar os adversários e sequer brigar por um pódio. “No início estava forte. Era competitivo e podia estar na frente durante muitas voltas, o que sempre é bom”, falou.
 
“Quando o pneu começou a se desgastar eu comecei a sofrer um pouco mais. Perdíamos a cada curva. Não era suficientemente rápido para o pódio e sabíamos. Durant e os treinos meu ritmo já não era fantástico. As duas Ducati e a Honda de Márquez eram um pouco mais velozes. Acredito que fizemos o máximo. Foi uma corrida muito interessante, pois pude seguir Dovizioso, Lorenzo e Crutchlow”, sublinhou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.