Sem lugar em 2019, Smith rejeita vaga de piloto de testes e cita “mudança de política” da KTM

Bradley Smith não vai pilotar para a KTM em 2019. Com a marca austríaca mudando a política de pilotos de testes, cortando consideravelmente a aparição de wild-cars em algumas etapas, o inglês, que pretende voltar ao grid da MotoGP em 2020, afirmou que está procurando algo diferente para a carreira

Redação GP 24/08/2018    07:33    3min    MotoGP

O vínculo entre Bradley Smith e a KTM está próximo de um fim. Com a marca austríaca mudando sua estratégia para 2019, a parceria entre piloto e equipe termina no final da atual temporada após o competidor recusar um convite para piloto de testes, mesmo estando sem uma vaga no grid do próximo campeonato.
 

Pit Beirer, diretor-esportivo do time, chegou a dizer na Áustria que  os planos para o futuro são de adicionar um segundo piloto de testes ao lado de Mika Kallio e cortar, ou diminuir consideravelmente, a aparição de wild-cards nas etapas.
 

Alguns nomes considerados pelo dirigente para assumir o papel eram de Smith, Dani Pedrosa e Jonas Folger. Entretanto, com o inglês desejando voltas para a MotoGP em 2020, a aparição em algumas corridas do ano seria fundamental.
 

“Eu não pilotarei para a KTM no futuro. Minha visão para o que eu quero para minha carreira é diferente do que eles precisam de um piloto de testes. Como já expliquei, eles não querem wild-cards, eles não estão procurando para corridas. Para mim, minha visão é voltar em 2020, então preciso achar uma situação que me permita isso”, disse o piloto.

Bradley Smith (Foto: Michelin)

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“É algo de comum acordo. No final do dia, são apenas duas pessoas com duas visões diferentes. É uma pena que não vou ver o este projeto como eu necessariamente gostaria. Mas o fato que eu tive um impacto nos dois últimos anos sempre vai ficar lá e vamos ver o que vem no futuro”, seguiu.
 

“Mas, basicamente, minhas opções não são mais com a equipe laranja. Então eu preciso pensar sobre as outras coisas disponíveis e o que vai me ajudar a voltar para o grid em 2020”, pontuou.
 

Bautista seguiu seu discurso ressaltando que apenas o tempo pode dizer se a KTM tomou a decisão correta. “Como uma equipe nós aprendemos de situações com Mika, que no ano passado estava me superando, e até no início deste ano, quando ele veio com a nova moto e superou nós dois, isso não é bom para a marca e para quem toma as decisões”, apontou.
 

“Caso eu ficasse como piloto de testes, na atual forma, eu poderia bater todos os quatro pilotos no ano que vem. E eu fui o que foi chutado já em maio. Então isso não parece bom para ninguém. Isso não trabalha em meu favor necessariamente e nem em favor de ninguém”, emendou.
 

Sem planos para 2019, Bradley reconheceu que pode ser sua última corrida em casa. “Pode ser meu último GP caseiro, então estou tentando aproveitar tudo. É uma ótima sensação estar aqui com os fãs ingleses. Estou tentando aproveitar o máximo possível, tentarei ter um bom desempenho, e você nunca sabe o que o futuro reserva”, encerrou.
 

Assim como a KTM, Aprilia e Yamaha estão procurando nomes para assumir o papel de piloto de testes para o projeto da temporada 2019.

 

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