Suzuki vê Márquez, Quartararo e Vinãles fortes, mas diz que pode “competir com eles”

Davide Brivio considerou que a Suzuki tem chance de abrir um ciclo vencedor na temporada 2020 da MotoGP. O dirigente reconheceu a força da concorrência, mas se mostrou confiante no trabalho de Álex Rins e Joan Mir

A Suzuki não esconde a animação com a performance mostrada nos testes da pré-temporada 2020 da MotoGP. Rodando entre os ponteiros nas atividades de Catar e Malásia, a montadora nipônica vislumbrou um ano positivo, mas acabou tendo seus planos frustrados pela pandemia do novo coronavírus, que segue adiando o início do Mundial.
 
No teste de Sepang, Álex Rins colocou a Suzuki no terceiro posto, 0s101 atrás de Fabio Quartararo, o líder. No Catar, o #42 voltou a liderar o time e ficou em quarto, 0s210 mais lento que Maverick Viñales, o ponteiro. Nas duas atividades, Joan Mir ficou no máximo a 0s3 do líder.
 
Chefe do time, Davide Brivio se mostrou confiante no trabalho de Rins e Mir, ainda que tenha reconhecido a força de Marc Márquez, Fabio Quartararo e Maverick Viñales.
Davide Brivio destacou que as negociações com Álex Rins e Joan Mir foram fáceis (Foto: Suzuki)
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“Temos uma grande dupla e acho que podemos abrir um ciclo para fazer coisas importantes”, disse Brivio em uma coletiva online promovida pela Suzuki. “Márquez é muito difícil de bater e Quartararo e Maverick são muito rápidos, mas acho que podemos competir contra eles. Vai ser difícil e teremos de criar uma moto competitiva, fazer uma boa organização”, reconheceu.
 
Também, Brivio falou sobre as negociações para a renovação dos contratos dos pilotos até 2022 e, assim como Rins tinha feito anteriormente, confirmou que o acerto com o #42 aconteceu há bastante tempo.
 
“Nós já estávamos a um ano falando com Álex e, honestamente, não foi difícil. Estamos contentes de continuar com os dois para 21 e 22, porque esse era o nosso objetivo. Álex logo nos disse que queria continuar e que poderíamos assinar, mas o presidente da nossa companhia não gosta de assinar em maio ou junho de 2019 um contrato para 2021, então só tivemos de esperar, pois o acordo já estava fechado”, explicou. “Com Joan, conversamos mais tarde e ele também queria continuar. Com ele, tínhamos a opção de renovar e estávamos mais tranquilos. Só faltava a assinatura e arrematar a burocracia, porque estávamos de acordo há muito tempo, mas queríamos a assinatura no papel. Estamos muito felizes, pois conseguimos o nosso objetivo. Álex pode ganhar corridas, como já fez, e Joan pode crescer até as cinco ou seis primeiras posições. Nosso objetivo é ter dois pilotos fortes na ponta”, frisou.
 
Ao contrário da Honda, que fechou com Márquez até 2024, a Suzuki optou pelos tradicionais contratos de dois anos. Mas também manteve contato com outros agentes do mercado da MotoGP, como os que empresariam os irmãos Márquez, Andrea Dovizioso e Maverick Viñales, por exemplo. 
 
“Nunca pensamos em um contrato mais longo”, contou Davide. “Nossa intenção é estar com eles o maior tempo possível. Álex já disse muitas vezes que quer ter uma carreira longa com a Suzuki. Não seria um problema assinar por quatro anos, mas a companhia acha melhor de dois em dois, porque querem ir passo a passo. Nosso paddock é uma comunidade e falamos com todos os representantes, [Emilio] Alzamora, [Simone] Batisttella, Paco Sánchez… E a nossa intenção sempre foi manter estes pilotos. Não tivemos negociações ou planos com outros”, concluiu.
 

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