Dona de um ritmo fortíssimo no Red Bull Ring — evidenciado ainda no teste privado realizado no circuito austríaco em julho —, a Ducati dominou praticamente todos os treinos do fim de semana e faturou a pole-position com Iannone, com Valentino Rossi aparecendo para atrapalhar a dobradinha.
Na corrida, porém, a dupla da Yamaha não conseguiu fazer mágica e assistiu um belo duelo entre Iannone e Dovizioso.
Andrea Iannone e Andrea Dovizioso formaram a dobradinha da Ducati no GP da Áustria (Foto: Getty Images)
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No grid, Andrea parecia ter feito a escolha errada. O #29 calçou a Desmosedici com um pneu macio na frente — mesma opção de Eugene Laverty, Bradley Smith e Yonny Hernández — e a traseira com um médio, a opção mais macia disponível. Uma decisão arriscada, especialmente levando em conta o desgaste da Ducati.
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No dia anterior, após a classificação, o ‘Maniac’ e Dovi foram questionados sobre o desgaste de pneus e o consumo de combustível, e deixaram claro que estes eram temas que precisavam ser vistos com cuidado.
Após a largada, entretanto, a preparação prévia se mostrou impecável. A Ducati traçou uma estratégia à la Usain Bolt em provas classificatórias da Rio 2016: controlar o ritmo para evitar desgastes excessivos.
Econômica na primeira parte da disputa, a Ducati manteve as Yamaha por perto, sem desaparecer no horizonte de Spielberg como inicialmente previsto. Mas isso nunca significou uma chance real para Jorge Lorenzo e Valentino Rossi.
Iannone, por sua vez, foi perfeito. Calmo e cuidadoso, Andrea foi diferente do estabanado de sempre, executando ultrapassagens limpas, sem colocar em risco sua prova e tampouco a dos outros.
O primeiro triunfo desde o fim da era-Stoner mostra que a Ducati está no rumo certo, mas isso — ainda — não significa que a casa vermelha agora pode brigar pau a pau com as gigantes japoneses. Mas é um primeiro passo.
Ao longo dos últimos anos, a Ducati escorregou num poço profundo e teve muita dificuldade de ressurgir. Após a passagem de Rossi pelo time, a marca ficou sem desculpas para justificar seu fracasso, já que não era mais possível apontar para os pilotos como razão para a falta de resultados.
Com a chegada da Audi, a pressão aumentou. Os patrocinadores elevaram suas cobranças. E o time foi forçado a mudar.
Então chefe da Ducati Corse, Filippo Preziosi foi afastado das funções, com Bernhard Gobmeier, ex-chefe do programa da BMW no Mundial de Superbike aparecendo para ocupar a função. Sem muitos avanços, Bolonha fez uma nova mudança, recrutando Gigi Dall’Igna da Aprilia para assumir o departamento.
Gigi Dall'Igna devolveu Ducati ao topo após era Casey Stoner (Foto: Ducati)
Considerado um gênio por muitos, Dall’Igna começou seu trabalho pela reestruturação interna da Ducati, eliminado vestígios do centralizador Preziosi e melhorando a comunicação entre os departamentos.
Aos poucos, a Ducati foi entrando nos trilhos. Os pódios voltaram a acontecer, mas restava uma barreira: a vitória. Agora não resta mais.
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Além de ser uma mostra do poder de recuperação da Ducati, a vitória de Iannone é também um indício de que a MotoGP seguiu o caminho certo nos últimos anos. Com a benção de Honda e Yamaha, a classe rainha mudou seu regulamento para permitir que as fábricas que não somam resultados expressivos passam ter mais mobilidade em seu desenvolvimento, com mais testes, motores descongelados e outras concessões.
Ao adotar esse caminho, a Ducati deu uma clara mostra que de queria somar mais do que os 31 triunfos que tinha até então. De que não queria ser a fábrica cuja moto só Casey Stoner pode guiar. De que queria mais do que o título de 2007.
Claro que a Ducati ainda tem um longo caminho pela frente, mas também é verdade que a casa de Bolonha já cumpriu boa parte do percurso de sua maratona.
A Ducati demorou 2.128 dias para voltar a ver a MotoGP de cima do pódio, mas é difícil dizer que o resultado do último fim de semana vai se repetir em breve. Ainda assim, com certeza, não vai demorar outros seis anos.
A Ducati é grande outra vez, sim, e tem todos os méritos por isso.
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