Zarco põe MotoGP como meta para 2020, mas admite que Moto2 “é uma opção”
Fora da KTM, Johann Zarco afirmou que sua prioridade é seguir na MotoGP com um pacote competitivo. Ciente da falta de vagas, francês admitiu que voltar para a Moto2 é também uma opção
Johann Zarco pode até estar se sentindo mais livre desde que pediu por uma rescisão amigável com a KTM, mas está longe de ter o futuro definido. O #5 garante que a MotoGP é sua prioridade para 2020, mas, ciente da falta de vagas no grid, vê a Moto2 como “uma opção”.
Com o anúncio da renovação de Jack Miller com a Pramac, resta apenas uma vaga em aberto na MotoGP ― com exceção da KTM, claro: a de Takaaki Nakagami na LCR. No entanto, a expectativa é de que o nipônico mantenha o vínculo com a Honda, ainda que sem a moto do ano que almeja.
Johann Zarco admitiu que voltar para a Moto2 é uma opção (Foto: Red Bull Content Pool)
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Zarco tinha um contrato com a KTM até o fim de 2020, mas, no fim de semana, pediu à fábrica de Mattighofen por uma recisão amigável ao fim de 2019. O pedido foi atendido pela KTM, que agora também busca um substituto para o piloto.
Questionado pela radio francesa RMC se ficar na MotoGP era a meta, Zarco respondeu: “Completamente. Essa é a meta e a meta para 2020 é correr na MotoGP, estar em um [pacote] de bom nível na MotoGP”.
“Não para encontrar um novo nível de pilotagem, porque ainda está lá ― isso não foi perdido em oito meses, mas para me colocar na intensidade das posições da frente e aí ter a oportunidade de lutar pelo campeonato”, comentou.
Ainda assim, Johann reconheceu que a Moto2, onde foi bicampeão, segue sendo uma opção. Mas não prioritária.
“É uma opção. Tenho, digamos, um plano A, B, C e talvez até D”, revelou. “Tudo ainda está muito recente, o anúncio foi feito na segunda-feira”, frisou.
O francês afirmou que está “sentindo paz” desde o anúncio e, assim como tinha feito anteriormente, garantiu que não tem sentimentos negativos em relação à KTM.
“Acho que será um relacionamento tranquilo, porque eu disse a eles que não tenho nada contra eles, nada mesmo”, comentou. “É simplesmente que eu não aceito estar relegado quase que a última posição enquanto posso fazer melhor”, justificou.
“Fui capaz de provar isso antes, mas não quero simplesmente me debruçar em cima do que fiz antes”, falou. “É simples, esse desejo de estar na frente está entranhado em mim e, enquanto estiver nesse ritmo, com a motivação para estar na frente, vou dar tudo de mim para tentar reagir não no fim de 2020 e me preparar para 2021, mas para reagir já em 2020”, concluiu.