Zarco revela que Honda pediu para “não criar ilusão” sobre substituir Lorenzo em 2020

A Honda 'jogou a real' para Johann Zarco e sua aparição nas últimas três corridas de 2019 com a LCR. O francês revelou que a fábrica japonesa pediu para que não se iludisse sobre chance de substituir Jorge Lorenzo no time principal

  1. Johann Zarco tem um bom desafio pela frente. Substituindo Takaaki Nakagami na LCR, equipe satélite da Honda, afirmou que a equipe já deixou claro para o piloto que não é para alimentar a ideia de tomar o lugar de Jorge Lorenzo.
     
O japonês vai ter de perder as etapas da Austrália, Malásia e Valência por uma operação para tratar uma lesão no ombro. Então, disponível no mercado, o francês foi chamado para encerrar a temporada 2019 no lugar do #30.
 
Claro que diversos rumores começaram a indicar que a fábrica japonesa quer testar o competidor para uma possível substituição do #99 no time titular – o espanhol soma apenas 23 pontos e aparece em 16º na classificação.
 
Entretanto, em entrevista ao jornal francês ‘L’Equipe’, ao falar sobre o assunto, Zarco foi bastante direto. “Não [é esse o caso], me disseram para não me iludir”, ressaltou.
Jorge Lorenzo (Foto: Repsol)

“Estou totalmente ciente da realidade, mesmo que possamos pensar que essas três corridas também vão ser um teste. Já estou muito feliz que me deram essa chance. Mal posso esperar para estar na Austrália”, continuou.
 

Johann ainda descartou apreensão por ter de pilotar uma RC213V. “Não me chamaram para vencer as últimas três corridas. Me ofereceram essa moto porque estou disponível. Do meu lado, apenas espero encontrar uma boa sensação. E caso não consiga usar bem o material que vão me oferecer, significa que não tenho meu lugar na MotoGP”, disse.
 
“Eles me deram três corridas, me deram a chance e quero vivê-la ao máximo. Assumi o risco saindo da KTM, não posso recusar agora que me jogaram uma salvação. Sei que há algo a alcançar, preciso estar pronto para isso”, completou.
 
O #5 esteve em negociações com a Yamaha, fábrica que defendeu entre 2017 e 2018 pela Tech3, para ser o piloto de testes oficial em 2020. Mas com o acordo fechado com a Honda, viu a oportunidade ir embora.
 
“A porta estava claramente fechada. Honda e Yamaha são duas grandes rivais. Conversei com as duas e fiz minha escolha, com total conhecimento dos fatos. Optei pela competido. Cabe a mim estar pronto. Não estou com medo, é uma boa adrenalina”, encerrou.
 

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