Zerinhos, burnouts, fotos e autógrafos: MotoGP apresenta temporada em Bangcoc

A MotoGP apresentou a temporada 2025 de uma maneira inédita. Neste domingo (9), a classe rainha do Mundial de Motovelocidade reuniu equipes e pilotos em Bangcoc, na Tailândia, e, além de exibir os protótipos, ainda colocou os fãs em contato com os competidores.

O dia começou com uma foto do elenco quase completo — lesionados, Jorge Martín, Raúl Fernández e Fabio Di Giannantonio foram as ausências da festa — no Templo de Mármore, um ponto turístico localizado no distrito Royal Dusit construído em mármore carrara com a arquitetura inspirada na Índia.

Na sequência, os pilotos, devidamente trajados com os macacões de corrida, foram até o complexo One Bangkok. Mas, enquanto as competidores foram de ônibus, as motos foram transportadas em carretinhas acopladas a tuk-tuks caracterizados com as cores de cada uma das equipes.

Os protótipos foram colocados no palco, formando um semicírculo. Foi, então, que os chefes de equipe entraram em cena. Chamados em grupo, os dirigentes deram uma pincelada no que está por vir no campeonato.

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“Estamos felizes em iniciar o ano com novas expectativas e altas esperanças”, destacou Alberto Puig, chefe da Honda. “Além disso, contar com um piloto tailandês na nossa equipe é algo emocionante”, comentou, se referindo a estreia de Somkiat Chantra pela LCR.

Novo diretor da Yamaha, Paolo Pavesio destacou que o “objetivo é cortar a diferença que tivemos no ano passado. Os testes foram positivos, mas sabemos que temos muito trabalho a fazer”.

Aki Ajo, que assumiu o comando da KTM neste ano, destacou que trata-se de um desafio diferente, “mas isso nos mantém jovens e com energia. Estou emocionado pelo que vem”.

Diretor-executivo da Aprilia, Massimo Rivola lamentou a ausência de Martín, mas mostrou confiança para 2025. “Lutaremos pelo campeonato, mesmo sabendo que essa é uma meta ambiciosa”.

Chefe da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna minimizou a perda do #1 e deixou claro que o objetivo é “ganhar corridas e o campeonato”.

Em seguida, os pilotos usaram motos de rua para passar pelo meio do público e, depois, percorreram a pé um trecho restante, onde distribuíram fotos e autógrafos.

Nem tudo, porém, deu certo. Joan Mir, por exemplo, precisou pegar uma carona com Luca Marini após a moto não ligar logo de cara. Enea Bastianini tardou a aparecer no palco após a moto da KTM apagar durante o percurso. Marc Márquez, fez burnouts e zerinhos, mas também precisou percorrer um longo caminho a pé após a moto apagar.

Quando subiram no palco, os competidores, sempre chamados equipe a equipe, jogaram camisetas e bonés para o público. No caso dos representantes de fábricas, os protótipos foram ligados para que o público pudesse ouvir o som dos motores.

No fim, todos os competidores se reuniram no palco para uma foto de grupo e, depois, uma selfie.

A MotoGP volta às pistas entre os dias 12 e 13 de fevereiro para o segundo teste da pré-temporada, na Tailândia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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