Kurt Busch ainda evita pensar em prazo para retorno na Nascar após concussão

Kurt Busch segue se recuperando de um acidente sofrido na etapa de Pocono da Nascar, no dia 23 julho. Busch já perdeu dez provas da categoria e ficou de fora dos playoffs de 2022 por conta de seu estado de saúde. O veterano de 44 anos passou a sofrer com sintomas de concussão e segue fazendo tratamento para garantir que seu equilíbrio volte ao normal antes de retonar às pistas.

“Estou bem. Cada semana é um progresso, me sinto bem e não sei quando voltarei. O tempo tem sido o desafio. O tempo é quem vai dizer. Sim, eu me sinto esperançoso. Eu sei que tenho mais consultas médicas e mais caminho a percorrer, e continuo me esforçando a cada semana”, contou Kurt em sua primeira entrevista após o acidente, durante um evento em Charlotte.

“O TPC, Toyota Performance Center, tem sido um grupo de anjos que me ajudou com os treinos e os treinos de equilíbrio. Nutrição também. Os diferentes suplementos e coisas para ajudar a se reequilibrar com minha visão, minha audição e o equilíbrio em geral”, agradeceu o campeão de 2004.

Busch foi substituído nas últimas corridas na equipe 23XI por Ty Gibbs, que tem até aqui um décimo lugar em Michigan como melhor resultado na temporada. Kurt relatou que o período atual tem trazido memórias de seu início de carreira, quando as incertezas eram muito maiores.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

“Isso me trouxe de volta ao meu início de carreira. Isso é algo que eu nunca soube que poderia acontecer em termos de lesão. Eu nunca soube se conseguiria me manter no automobilismo, e você continua tentando com base em seus instintos e nas pessoas ao seu redor. Seja a minha equipe que tem sido tremenda, ou a Toyota. Isso me lembra do começo, pois não sei em que jornada estou, mas vou continuar me esforçando”, disse o americano.

O piloto de 44 anos participou de um evento de conscientização sobe o câncer de mama nesta terça-feira (27). Busch afirmou que tem recebido bastante apoio de militares de organizações que ajudou no passado, mas ressaltou que cada lesão é única e que seu caso é difícil de ser comparado com o dos veteranos.

“Cada situação é única. Semelhante aos sobreviventes de câncer de mama, nem todas as histórias são iguais. Nem todas as lesões são iguais. Houve um monte de militares que me procuraram após todos os anos em que trabalhei com suas diferentes fundações e você sente aquela sensação de comunidade de apoio. Não é apenas como um braço quebrado, que você tira o gesso e então pode ir no supino levantar 300 libras (aproximadamente 130 quilos). É um processo para retornar”, concluiu Kurt.

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.