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Nascar

Após pedido de Bubba Wallace, Nascar decide banir presença de bandeiras confederadas

Após reclamações de Bubba Wallace em rede nacional, a Nascar emitiu um comunicado proibindo o símbolo atrelado ao racismo e ao período de escravidão dos Estados Unidos

A bandeira confederada ainda é muito presente no cotidiano da Nascar (Foto: Divulgação)

A bandeira confederada ainda é muito presente no cotidiano da Nascar (Foto: Divulgação)

 

A Nascar anunciou, nesta quarta-feira (10), a proibição de bandeiras confederadas em seus eventos. A decisão ocorre dois dias após a reclamação de Bubba Wallace, único piloto negro da categoria, sobre a presença do símbolo racista durante um programa ao vivo da CNN.

A bandeira confederada foi criada em 1861, por agrários e escravistas de seis estados do sul dos Estados Unidos (Alabama, Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Louisiana e Mississipi) após a vitória de Abraham Lincoln, abolicionista declarado, nas eleições presidenciais do ano anterior. Eles estão declararam independência e contaram com apoio de outros estados como Texas, Carolina do Norte, Kentucky, entre outros.

A guerra que dividiu os Estados Unidos acabou em abril de 1865, quando o General Robert Edward Lee se rendeu ao General Ulysses S. Grant. Apesar disso, muitos moradores dos territórios rebeldes continuam usando a bandeira confederada como símbolo de orgulho, por vezes pela representação de heroísmo do povo e, em alguns casos, para homenagear antepassados que foram combatentes.

Bubba Wallace tem sido uma voz ativa contra o racismo e pediu a proibição das bandeiras confederadas na categoria (Foto: Nascar)

Em um breve comunicado divulgado nas redes sociais, a Nascar afirma que a presença da bandeira confederada nos eventos da Nascar vai “no caminho oposto de nosso comprometimento de fornecer um ambiente acolhedor para todos os fãs e competidores”.

“Trazer pessoas em volta do amor pelas corridas e a comunidade que faz isso é o que torna nossos fãs e nosso esporte especial. A exibição da bandeira confederada será proibida em todos os eventos da Nascar e de suas propriedades”, completa o comunicado.

Nos últimos dias, após os inúmeros protestos nas ruas dos EUA, a Nascar decidiu abraçar diversas pautas progressivas. No Instagram, a categoria fez uma postagem a favor da causa LGBTQI+, recebendo o apoio de Jimmie Johnson.

Em Atlanta, no último domingo (7), a categoria reservou um momento para reflexão sobre o racismo antes da prova. Os carros pararam na reta oposta do circuito durante a volta de apresentação e membros da equipe se juntaram na mureta dos boxes, alguns com camisetas do momento Black Lives Matter [Vidas Negras Importam]. Steve Phelps, presidente da Nascar, assinou uma mensagem pedindo para todos tomarem posição contra o racismo e a injustiça racial.

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