A Renault realizou um balanço de seu ao de 2020 na última semana, e os jovens pilotos de sua academia não foram exatamente elogiados pela direção da equipe francesa – mas Caio Collet ainda conseguiu escapar um pouco do tom crítico.
Para Mia Sharizman, diretor da academia da Renault, o ano foi o mais difícil para o programa, principalmente em razão da pandemia, e nem todos os pilotos passaram bem por ele.
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“O Covid-19 fez com que todos mudassem seu jeito de lidar com os pilotos. Todos os jovens competiram neste ano sem suas famílias na pista, o que tornou nosso papel mais crucial para apoiá-los tecnicamente e emocionalmente”, disse o dirigente.
Sharizman elogiou Oscar Piastri, campeão da F3, mas parou por aí: “Oscar vencer a F3 foi inacreditável, estamos muito orgulhosos. Mas, de qualquer forma, esperávamos mais de Guanyu Zhou e de Christian Lundgaard na F2, estamos desapontados com seus sexto e sétimo lugares no campeonato, respectivamente, apesar de alguns bons resultados.”
“Caio [Collet] e Hadrien David não conseguiram conquistar o título na F-Renault Eurocup, mas durante o andamento da temporada vimos o potencial e o desenvolvimento de Caio, que está alinhados com nossa projeção”, continuou Sharizman.
Collet foi vice-campeão da F-Renault Eurocup, ficando atrás apenas do francês Victor Martins. Ele venceu cinco corridas durante o ano, com 12 pódios e chances de título até a etapa derradeira.
“Sabemos que nossos pilotos podem fazer melhor e eles sabem que eles têm de ser melhores ano que vem para continuar na academia. E eu sei que eles vão”, completou o dirigente.