Vice da FIA promete “novos projetos” e quer América do Sul “gerando mais talentos”

Fabiana Ecclestone conversou com o GRANDE PRÊMIO sobre o primeiro ano como vice-presidente da FIA na América do Sul e disse que o foco do trabalho tem sido identificar as necessidades que as categorias locais possuem

Em dezembro do ano passado, os nomes que comandam a FIA (Federação Internacional de Aumobilismo) passaram a contar com uma representante brasileira na divisão da América do Sul: Fabiana Ecclestone, advogada de formação, que durante muito tempo trabalhou na organização do GP do Brasil de Fórmula 1. O cargo veio com a vitória de Mohammed Ben Sulayem à presidência da entidade, e Fabiana entende que o principal objetivo é identificar o que o automobilismo sul-americano mais precisa para “gerar novos talentos”.

Durante o GP de São Paulo de Fórmula 1, Fabiana conversou com o GRANDE PRÊMIO sobre como tem sido esse primeiro ano no novo cargo. “Tem bastante trabalho, como vocês podem ver, muita coisa acontecendo”, disse a vice-presidente, que é casada com Bernie Ecclestone, ex-chefe comercial da F1, a Formula One Management, desde 2012.

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Fabiana, que é casada com Bernie Ecclestone desde 2012, quer ajudar a abrir portas para os pilotos da América do Sul (Foto: AFP)

“A gente está trabalhando para identificar as necessidades na América do Sul e trazer novos projetos. Treinamento de comissários e crescer as categorias de base para gerar talentos para o futuro”, acrescentou.

O GP também questionou Fabiana sobre as mudanças recentes promovidas pela entidade principalmente no regulamento da F1. A dirigente explicou que essa tem sido uma preocupação constante da FIA, sempre levando em conta o que acontece nas corridas para as melhores tomadas de decisões.

“A FIA tem uma constante comunicação com seus membros, e parte do meu trabalho é fazer parte do Conselho Mundial de Esporte a Motor. Então, temos discussões frequentes sobre o que acontece nas corridas para sempre melhorar, tanto em questões de segurança, como em regulamentos, desenvolvimentos do esporte como um todo, não apenas na Fórmula 1, mas em todas as outras categorias”, salientou.

Além de vice-presidente da FIA na América do Sul, Fabiana também integra a Comissão de Mulheres no Esporte a Motor do órgão regulador. A partir do ano que vem, a F1 terá como categoria de apoio a F1 Academy, totalmente feminina e que terá por objetivo ajudar no desenvolvimento de jovens pilotas para outros níveis de competição, como a W Series, F2, F3 e a própria F1.

Este ano, no entanto, as pilotas sofreram um duro golpe com o encerramento precoce da W Series por falta de dinheiro. Fabiana falou sobre a necessidade de melhorar o acesso das mulheres às categorias que já existem, mas são dominadas por homens.

“A FIA gostaria de criar oportunidades para as mulheres competirem junto com os homens, então, a W Series é fantástica, mas o que precisamos é dar oportunidades para as meninas talentosas poderem competir junto com os meninos também. Dar acesso às meninas que já competem para as categorias que também já existem”, finalizou.

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