Sainz planeja participação no W2RC de olho em preparação para edição 2026 do Dakar
Carlos Sainz foi forçado a abandonar o Dakar deste ano, mas ainda não sabe se estará em alguma escalação da Ford, que ainda conta com Mattias Ekström e Mitch Guthrie, no W2RC
Se o Rali Dakar 2025 acabou mais cedo para Carlos Sainz, o plano é participar de mais competições off-road ao longo da temporada como forma de preparação para a edição de 2026, que pode valer ao veterano espanhol o sonhado penta. A Ford, equipe que defende, também está inscrita no Mundial de Rally-Raid (W2RC), mas a escalação dos carros dependerá do resultado dos demais companheiros de equipe na competição da Arábia Saudita.
Sainz teve de abandonar o Dakar depois de capotar na primeira parte da maratona de 48h da competição, ainda no começo do rali. Ele ainda conseguiu chegar ao fim da especial, mas o Ford Raptor T1+ ficou bastante danificado para seguir na disputa.
Problemas à parte, ele vinha em boa performance, tanto que descartou qualquer possibilidade de aposentadoria e prometeu retornar em 2026. E se houver a oportunidade de participar de algum evento o W2RC, melhor. O campeonato passa por Portugal e pela Extremadura, uma comunidade espanhola.
“Ainda não sabemos o programa, mas o nosso resultado no Dakar não ajuda”, disse Sainz ao canal Teledeporte. “Obviamente, se Mattias Ekström e Mitch Guthrie saírem com muitos pontos do Dakar, terão de ser levados em consideração quando se pensa no campeonato. É uma decisão estratégica”, acrescentou.

Sainz continuou afirmando que é importante a participação da Ford na competição “para desenvolver o carro”. “É muito importante. Mas também é importante que tanto Nani [Roma] quanto eu façamos alguns testes, para que os pilotos estejam o mais preparados possível”, completou.
Em seguida, o quatro vezes campeão do Dakar afirmou que a Ford está no caminho certo. “Escolhemos suspensões diferentes, trabalhamos com um fabricante americano [Fox] e temos um motor V8. Talvez o consumo esteja um pouco acima do desejável”, avaliou.
“Não posso ajudar muito daqui, mas falo com o Nani, com o Mattias… Conto-lhes coisas que tentei com as suspensões ou coisas que não tive tempo de experimentar”, seguiu, reconhecendo que “seguir o Dakar de casa é difícil”.
O Dakar deixa Haradh nesta quarta-feira (15), quando parte em direção a Shubaytah. Os competidores vão encarar um trecho cronometrado de 115 km, além de outros 520 km de deslocamento. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa de todas as classes do evento.
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