Ford lamenta revés de Sainz na maratona do Dakar, mas vê “longo caminho pela frente”

Diretor da Ford, Malcom Wilson lamentou o revés de Carlos Sainz no km 327 da primeiro dia da maratona dos carros mo Rali Dakar. O dirigente, no entanto, exaltou o esforço da equipe para fazer reparos e seguir adiante na competição

Carlos Sainz capotou durante a maratona do Dakar 2025 (Vídeo: Reprodução)

Diretor da Ford, Malcom Wilson lamentou o revés de Carlos Sainz na primeira parte da maratona do Rali Dakar. O dirigente, no entanto, celebrou o esforço da equipe para seguir na disputa e lembrou que ainda resta muita prova pela frente, apesar do tempo perdido na segunda etapa.

No domingo, Sainz e o navegador Lucas Cruz capotaram no km 327 da etapa de 48 h durante passagem por uma duna. Com a ajuda de Mitch Guthrie Jr., que usou uma corda, o Ford Raptor voltou à posição normal, mas com muitos danos.

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Sainz e Cruz, então, fizeram os reparos possíveis, inclusive removendo parte da carroceria na parte de trás do carro e seguiram na prova até o km 626, no penúltimo acampamento, onde passaram a noite antes de encarar os 341 km restantes para retornar ao acampamento em Bisha nesta segunda-feira.

“Carlos, infelizmente, teve um problema em torno do km 327. Naquele momento, ele estava em primeiro ou segundo, não tenho certeza, então estava abrindo a pista”, explicou Wilson. “Ele estava em uma duna e eles aterrissaram de cabeça para baixo, com o teto do carro no chão. Mitch [Guthrie Jr.] conseguiu ajudá-lo e aí, obviamente, ele parou por um tempo para trocar algumas partes danificadas e este tipo de coisas”, seguiu.

Carlos Sainz e Lucas Cruz conseguiram seguir no Dakar apesar do revés (Foto: DPPI/ Red Bull Content Pool)

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“Parece que, pelo que vimos, não há danos estruturais. Ele pegou um ritmo razoável, a todo vapor depois do acidente, então espero que possa chegar ao mesmo ponto de parada que os outros três Ford esta noite”, torceu.

Apesar do revés, Sainz conseguiu efetivamente completar a primeira perna da maratona, alcançando o 22º posto, a 49min33s de Yazeed Al Rajhi, o vencedor.

“Eles estarão juntos e espero que eles tenham a chance de fazer reparos. Depois, o mais importante, é trazê-lo de volta amanhã e, do que parece que ele perdeu, talvez seja cerca de 1h, o que é muito para a segunda etapa do Dakar, mas há um longo caminho pela frente”, ponderou. “Depois de 320 km, ver Carlos de volta… É um grande mérito de todos hoje. Creio que todos eles fizeram um trabalho incrível e parece que as duas foram muito difíceis, especialmente com o que aconteceu com Carlos, é muito raro que vejamos carros da [categoria] Ultimate presos nas dunas. Pareciam muito difíceis as condições nas dunas”, encerrou.

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