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É bem verdade que o grande nome do domingo (13) foi Marcos Gomes, o mais novo campeão da Stock Car, fazendo história ao ser o primeiro filho de campeão a chegar ao título da categoria.
Mas Átila Abreu também brilhou em Interlagos. O sorocabano viveu um ano cheio de altos e baixos, mas evoluiu na fase final da temporada, com a vitória chegando a bater na trave algumas vezes nas últimas corridas. Mas em São Paulo, finalmente Átila teve motivos para sorrir. Justo na despedida da equipe AMG, o novo piloto da Shell/A. Mattheis para 2016 conquistou uma vitória na base da raça, mas também com uma mãozinha do destino.
Átila largou em segundo e em segundo permaneceu até assumir a liderança, que era de Valdeno Brito. O pole-position, que será substituído justamente por Abreu em 2016, foi punido por uma situação vivida por Átila na etapa de Curitiba: uma falha na luz do freio. À época, o sorocabano se mostrou inconformado por ter sido desclassificado da prova e perder a chance de vencer, mas quis o destino que, na última corrida pelo time de Americana, o jogo voltasse ao seu favor. Valdeno acabou sendo punido pela mesma situação e abriu espaço para Átila encerrar 2015 no topo do pódio.
Átila Abreu se despede da AMG com vitória na última prova do campeonato (Foto: Rafael Gagliano/Hyset)
Depois de um triunfo consagrador, Átila deixa a equipe satisfeito com o que conquistou ao longo de sete temporadas. “Agradeço a toda a equipe AMG por toda o trabalho, a dedicação e aprendizado nesses últimos sete anos. Saí com sete vitórias, nove poles e 25 pódios."
"Números bem legais. Vou para uma nova equipe, onde vou aprender muita coisa, mas hoje é falar de 2015, é comemorar, porque o pessoal merece, a gente conseguiu reverter uma situação depois de um ano muito difícil com uma vitória no palco mais importante do automobilismo brasileiro”, disse o piloto em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO.
“Tenho conversado muito com a equipe, sobre os maus resultados que a gente teve desde o começo do ano e, na metade final, nós conseguimos evoluir bem, sendo bem competitivo, sobretudo nas três últimas etapas”, explicou o sorocabano, citando as vezes em que perdeu a chance de vencer. “Em Curitiba, perdi a vitória pela luz, depois Tarumã, eu ia largar a segunda bateria na frente, tinha um carro muito competitivo pra ganhar a corrida, estava muito bem lá. Mas um toque me deu uma punição e tive de largar mais de trás, e mesmo assim cheguei em quinto.”
“E aqui, a gente sempre esteve muito bem nos treinos. Tivemos um imprevisto na tomada de tempos que talvez tenha facilitado para a corrida, mas quis o destino que a luz do freio que me tirou a vitória em Curitiba tenha me ajudado a vencer aqui. O Valdeno estava muito rápido, mostrou isso no começo da corrida, mas chegou a minha hora. Queria muito ganhar em Interlagos", vibrou.
Assim como Gomes, Átila disse que um filme do passado passou em sua mente, mas desta vez o final foi diferente. "Há dois anos perdi uma corrida aqui, estava meia reta na frente quando, faltando duas voltas para o fim, tive um problema na bomba do combustível. Então passou tudo na minha cabeça, até diminuir o ritmo, tentei poupar o carro nas últimas voltas, e enfim, chegou a vitória”, comemorou o piloto, antes de dar adeus à equipe que o consagrou na principal categoria do automobilismo nacional.
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