Líder em pista molhada, Osman quer que “chova mesmo” na classificação

O piloto da Shell entrou na pista já com chuva e terminou, dentre a metade do grid que rodou nessas condições, como o mais rápido. Se o TL2 foi vantagem ou desvantagem, saberá somente ao descobrir o clima na classificação

O segundo treino livre da sexta-feira (18), primeiro dia de atividades de pista da Stock Car em Cascavel, terminou com uma ruptura. O primeiro grupo que andou na sessão, encarou pista seca; o segundo, pista bastante molhada. Entre os que foram à pista após a tormenta, foi Galid Osman o líder.
 
O piloto da Shell terminou na 13ª posição, atrás de todos aqueles que foram à pista seca mais cedo. Como não dá para comparar de verdade o desempenho dos dois grupos por conta da diferença de realidade, resta levar em consideração que foram dois líderes.
 
Para ser o ponteiro da chuva, Osman superou Daniel Serra e Felipe Fraga, por exemplo. No fim da sessão, confirmou ao GRANDE PRÊMIO que está mesmo na torcida para que a classificação do sábado seja realizado com chuva – algo que é uma possibilidade forte, embora a meteorologia não seja conclusiva. 
A tormenta entre as sessões deixou coisas pelo caminho na Shell (Foto: Pedro Henrique Marum/Grande Prêmio)
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"Para falar a verdade, não costumamos treinar nas condições de hoje. Na maioria das vezes é melhor ficar nos boxes, não gastar pneu de chuva à toa ou correr riscos. Só que, como tem previsão de chuva para sábado na hora da classificação e domingo na hora da segunda corrida – muita chuva -, preferimos andar, sentir e tentar ganhar alguma vantagem", disse.
 
"Então agora estou torcendo para que chova mesmo amanhã, porque no único treino de seco que eu fiz, tive um problema no câmbio e não deu para andar direito. Agora torço para que chova, a gente estava rápido e competitivo na chuva", admitiu.
 
Após Thiago Camilo, líder geral do treino após andar no seco, afirmar que não sabe se teve sorte ou azar por andar no seco, Galid confirmou que é uma vantagem ter podido treinar na chuva. É uma faca de dois gumes, entretanto: caso a pista esteja seca, o que também é possibilidade, a desvantagem fica latente.
 
"Com certeza, você já sai do boxe sabendo bem onde frear, acelerar, por onde passar, conhecendo algumas coisas diferentes, mas quem treinou na chuva leva desvantagem se amanhã classificar no seco, então é relativo. Se chover vai ser bom para quem andou no Grupo 2, mas o seco vai ser bom para o Grupo 1", avaliou.
 
Por fim, o piloto confirmou que ficou espantado com a velocidade do traçado de Cascavel na chuva.
 
"Eu me assustei com essa pista no molhado. É uma pista muito rápida, o Thiago virou 1min02s no seco e eu consegui 1min05s no molhado, é uma diferença muito pequena na chuva, não era uma chuvinha fraca – a chuva era boa. Deu uma assustada no quanto essa pista é rápida molhada", finalizou.

O sábado começa com a última sessão de treinos livres, às 10h, enquanto a classificação está marcada para as 13h30.

Ricardo Zonta (Foto: José Mário Dias)
Além de Osman, os outros pilotos da Shell também falaram. Ricardo Zonta foi o quinto colocado na banda de pista seca do TL2. 
 
"Perder um treino de 30 minutos faz muita diferença, tínhamos muitas coisas para testar. Tivemos de pular várias coisas para segundo treino, e na correria, porque estava quase chovendo e tentamos aproveitar o treino para passar tudo que queríamos. Há carros na minha frente que passaram os quatro pneus zero. Pode ser que o meu tempo seja bom, mas temos de melhorar para a classificação, há coisas que ainda queremos testar no treino 3", avaliou.
 
Já Átila Abreu foi melhor no TL1, onde terminou no quarto posto. 
 
"Evoluímos muito da última corrida para cá. O carro teve um comportamento muito mais competitivo. É óbvio que ainda falta um pouquinho, que é o ajuste fino. Estamos procurando isso, o primeiro treino serviu para tirarmos algumas informações que colocaríamos em prática no segundo treino, mas a chuva acabou atrapalhando. Foi bem na hora em que saíamos para a pista. Mas estou confiante num bom fim de semana, estou confiante, começamos com um melhor equilíbrio do carro, vamos ver se conseguimos manter e até evoluir", comentou.
Átila Abreu (Foto: José Mário Dias)
Já Gaetano Di Mauro, que também andou na pista seca do TL2, mostrou que pensa na possibilidade de chuva.
 
"Foi um dia atípico por causa da chuva. À tarde o meu grupo pegou a pista seca, mas quem pegou chuva pode ter vantagem porque a previsão é de chuva para o fim de semana, mas eu também tive a vantagem de acertar um pouco mais o caro para o pneu de seco. Agora vai depender do que vai acontecer daqui para a frente. Ainda falta um pouquinho, não estamos com o balanço ideal do carro, mas demos uma boa evoluída do começo do dia. Agora é terminar de buscar o acerto ideal para tentar brigar pela pole", finalizou.
 
O GRANDE PRÊMIO acompanha a etapa de Cascavel da Stock Car 'in loco' com o repórter Pedro Henrique Marum.

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