Melhor etapa da temporada garante emoção até bandeirada final na Stock Car 2020
11 pilotos na briga pelo título, Chevrolet e Toyota com chances iguais e sete equipes no páreo. A final da Stock Car 2020, em Interlagos, será emocionante
238 x 237: se a pontuação dos dois primeiro colocados da Stock Car em 2020 faltando apenas uma corrida não resume o quão emocionante está a temporada, nada mais conseguirá. Mas vamos tentar aqui – porque há uma outra maneira afirmar isso, e esta é: até a bandeirada final em Interlagos, nada estará decidido.
A melhor etapa da temporada, a 11ª, disputada no último domingo (22) em Goiânia, desenhou a decisão da Stock Car 2020 do jeito que a organização queria: após colocar os descartes e o lastro aos primeiros no regulamento, só ficaria decidido se era um acerto ou um erro após a penúltima corrida. E, com esta realizada, pode se afirmar: acerto.
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Afinal, 11 pilotos vão para a decisão em Interlagos, no dia 13 de dezembro, com chances de título. Mais que em qualquer ano anterior, e para consagrar uma temporada cheia de novidades e adaptações – que funcionaram bem.
Thiago Camilo vai para a decisão em busca de seu primeiro título, sendo o piloto com mais vitórias e poles no ano. Mesmo assim, só um ponto à frente de um surpreendente Daniel Serra, que buscou recuperação inimaginável após começo lento e tem o tetra como possibilidade real. Os mesmos pilotos que brigaram pelo título até o fim em 2019 podem repetir a história em 2020.
Mas, logo abaixo deles, há diversas possibilidades: qualquer tropeço dos líderes, algo que ocorreu várias vezes no ano, dá espaço para que rivais de campanhas variadas passem e levem a taça.
Chevrolet x Toyota
Dá para dividir tal briga entre as fábricas da Stock Car, que passou a ser multimarcas exatamente em 2020, com o objetivo e aumentar a emoção. Conseguiu.
Entre os 11 candidatos, há seis carros da Chevrolet, os Cruze, e cinco da Toyota, o Corolla. No top-4, é dividido: 2 x 2. O quinto e o sexto colocados, Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello, estão exatamente com o mesmo número de pontos e, claro, pilotam carros diferentes.
É impossível prever qual marca leva o título – mesmo que, matematicamente, uma tenha mais chance que a outra, no olhar do público o empate é claro. A Toyota começou o ano superior, a Chevrolet chegou, mas a decisão é totalmente igual.
Sem lastro!
A decisão também iguala de vez os carros em algo importante: o peso. Após 10 etapas seguidas com os cinco primeiros (ou, às vezes, seis, como foi em Goiânia, por empate nos pontos do quinto e sexto) carregando peso extra, chegou a hora de todos estarem no mesmo nível.
Assim, algumas respostas devem vir: será que os carros da Toyota foram prejudicados por terem usado mais o lastro que os da Chevrolet, ou estes se recuperaram durante o ano independentemente do peso da rival?
Estratégias
Entre as equipes, sete chegam com ao menos um piloto com chances de título. Ou seja: serão sete grupos diferentes pensando em estratégias para bater outros seis em uma prova única.
Não será como no ano passado, em que Serra e Camilo estavam disparados. Não será possível, também, jogo de equipe, já que Serra e Maurício, por exemplo, duelam diretamente sendo da mesma RC Eurofarma. A única possibilidade é ajustar o carro, acelerar ao máximo e contar com a tática perfeita dentro dos boxes.
Assim, a Stock Car precisa de apenas 40 minutos emocionantes no dia 13 de dezembro para consagrar uma temporada que poderia ter sido um fracasso, graças à pandemia, mas que foi corrigida, trabalhada e, agora, não será decidida até a bandeirada. Deu certo.
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