Mudança na pontuação da Stock Car “não foi positiva”, analisa Camilo: “Peso da corrida 2 não pode ser esse”

Uma das novidades que a Stock Car trouxe para sua temporada 2019 foi a mudança na pontuação da corrida 2, que passa a valer mais do que em 2018 e quase o mesmo que a primeira corrida de cada etapa - teoricamente, a "principal", já que o grid é definido a partir do treino de classificação. Para Thiago Camilo, que fez a pole nas três etapas até aqui, a alteração no sistema "não foi positiva", trazendo algumas falhas

A pontuação da Stock Car mudou para 2019: o vencedor da corrida 1 leva 30 pontos, mas quem triunfar na segunda prova do dia, que tem grid invertido, leva 24, mais que o terceiro da inicial, que faz 22. O que parece apenas uma confusão matemática, na verdade, acaba decidindo o campeonato – e mudando todo o conceito de estratégias das equipes.

O ponto é: quem larga na pole da primeira corrida de uma etapa o faz porque foi o melhor no treino de classificação. Já quem parte da primeira posição na corrida 2 ganha tal colocação no grid por ter sido 10° na disputa encerrada minutos antes.

E, para Thiago Camilo, que fez as três primeiras poles da temporada, esse não é o melhor sistema. Ao GRANDE PRÊMIO ele comentou o que pensa sobre o regulamento da categoria para 2019 – que quase teve o final de tais rodadas duplas, revelou o promotor do campeonato, Carlos Col.

Thiago Camilo (Foto: Duda Bairros/Stock Car)

"Sem dúvida, o peso da corrida 2 não pode ser tão próximo do peso da corrida 1 por causa da inversão do grid", afirmou o piloto da Ipiranga.

"Não é justo que um piloto que chegue na décima posição – não é justo comigo ou qualquer outro, falo do regulamento como um todo, não pensando no que seria melhor para mim – largue na pole, tenha grande chance de vitória e some quase o mesmo número de pontos que o vencedor da primeira e quase igual ao segundo colocado, que teve muito mais trabalho para chegar ali na primeira bateria", continuou o #21.

Grid invertido da corrida 2 em Goiânia (Foto: Duda Bairros/Vicar)

Para ele, era possível balancear melhor a pontuação – em 2018, o vencedor da corrida 2 levava 20 pontos, apenas: "Sem dúvida não é o sistema… Não sei se justo é a palavra certa, mas é um sistema que ainda precisa de adaptações, é um regulamento que precisa ser adaptado."

"Eu acho que do ano passado para esse ano tentaram melhorar. Tentearam melhorar. Mas acho que não foi o que a gente viu. Acho que o regulamento do ano passado era, pelo menos mais justo em alguma situações. E essa mudança, sem dúvidas, não foi positiva", concluiu Camilo.

A Stock Car volta no final de semana entre 7 e 9 de junho, com a quarta etapa do ano. O palco é Londrina e o GRANDE PRÊMIO cobre in loco

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