Átila Abreu, por outro lado, não teve a mesma sorte e sofreu com a calibragem dos pneus no Q1. O sorocabano vai largar da 22ª posição.
As condições mistas do asfalto, molhado no início da sessão e praticamente seco ao fim da classificação, exigiu muito das equipes e também dos pilotos.
Ricardo Zonta festeja a pole-position conquistada neste sábado (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
No Q1, Zonta e Átila fizeram suas tentativas no primeiro grupo, que também teve a presença de Serra e Fraga. O paranaense foi o terceiro mais rápido do G1, enquanto Átila, em contrapartida, precisou fazer três voltas rápidas em sequência, mas enfrentou dificuldades com a calibragem dos pneus de chuva. Assim, o sorocabano terminou em nono na primeira parte do treino. Só que a pista secou no início da segunda parte do Q1, o que naturalmente ajudou os pilotos do grupo 2.
Ainda assim, Zonta passou para a segunda fase da sessão, enquanto Átila foi eliminado, fechando a 11ª fila do grid de largada.
Uma vez que fez sua classificação no primeiro grupo, com mais chuva no Q1, Zonta acabou sendo favorecido no Q2, já que foi para a pista com pneus de chuva mais frios. Assim, o curitibano levou o carro da Shell V-Power ao topo da tabela de tempos e garantiu a chance de ser o último a fazer sua tentativa de volta rápida na fase final da classificação.
No Q3, os seis classificados arriscaram tudo ao deixarem os boxes com os pneus slicks. A estratégia acabou dando certo, sobretudo para Zonta, o mais rápido do Q2 e, consequentemente, o último a deixar os boxes para fazer sua tentativa de volta rápida no Q3, o que foi decisivo para faturar a posição de honra em Interlagos. Sua posição para a volta lançada, depois de todos os concorrentes e quando a pista estava praticamente seca, acabou por ser fundamental.
Ricardo Zonta conseguiu boa performance no molhado e no seco em Interlagos (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
window.uolads.push({ id: “banner-300×250-area” });
Zonta festejou a sua primeira pole-position do ano e ressaltou o quanto a Shell V-Power cresceu em ritmo de classificação nas últimas etapas da temporada.
“O resultado de hoje mostra o quanto conseguimos evoluir o carro nas últimas etapas. Desde Londrina sempre classificando entre os seis. Vencemos em Goiânia, e aqui, com essa pole, mostramos que temos o carro perfeito, dando andamento a tudo também para o ano que vem”, salientou o pole, confiante no resultado como um impulso para a próxima temporada.
“O ano todo trabalhamos muito para conseguir a evolução do carro, e hoje tenho de agradecer a Deus porque deu tudo certo aqui, considerando as condições. Choveu, secou e, graças ao trabalho da equipe, que foi perfeita acertando a calibragem dos pneus e o ajuste do carro. O ano todo lutamos bastante e agora vamos sair na frente e buscar mais essa vitória para a Shell”, destacou o dono do carro #10 em Interlagos.
Átila Abreu ressaltou o bom desempenho do #51 no fim de semana e lembrou que o problema com a calibragem prejudicou mais que o esperado. “O carro esteve muito bem o fim de semana todo, e o tempo aqui no quali, com meio garoa, meio seco, atrapalhou um pouco. O carro era bom na tomada, mas acabamos mal posicionados na pista e no final secou bastante. Fechava a volta e pulava entre os três primeiros, mas os outros baixavam a seguir”.
Átila Abreu teve problemas com a calibragem dos pneus (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
window.uolads.push({ id: “banner-300×250-2-area” });
“No final, passou um pouco a calibragem com meu pneu de chuva e não consegui aproveitar a última volta. O segundo grupo, obviamente, pegou a pista muito melhor, o que acabou nos colocando numa posição crítica para largar. Mas corridas são corridas, não é a primeira vez que a gente precisa vir lá de trás, e vamos fazer um bom trabalho para fechar o ano bem”, disse Átila, confiante em um bom ritmo de corrida para empreender a recuperação neste domingo.
Chefe da Shell V-Power, Thiago Meneghel vibrou com o resultado de Zonta neste sábado em Interlagos. Ao mesmo tempo, lamentou por Átila e lembrou que o sorocabano teria melhor sorte se não tivesse sofrido com o problema nos pneus.
“Era o que faltava para este ano: a gente não tinha conseguido nenhuma pole ainda. Então ficamos muito felizes pela Shell. Ontem já vimos que o time estava muito, muito forte, com os dois carros sempre entre os dez”, analisou.
“Tenho certeza que se a classificação fosse toda no seco hoje, o Átila também estaria no Q3. Mas eles classificaram num grupo com condições de pista um pouco piores, daí o Zonta conseguiu passar e o Átila não, e acabou dando uma diferença entre os dois. De todo modo, os carros mostraram que são competitivos, parabéns ao Zonta e vamos motivados para amanhã”, finalizou o engenheiro da equipe sediada em Americana.
A prova final da temporada 2018 da Stock Car está marcada para 11h (horário de Brasília) deste domingo e vai contar com transmissão ao vivo pela Rede Globo e também pelo canal por assinatura SporTV 2.
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa final da Stock Car em Interlagos com Felipe Noronha, Fernando Silva e Rodrigo Berton.
Relacionado
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular!
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.