VÍDEO: Átila ressalta estratégia determinante em segunda vitória “no limite o tempo todo” no Velo Città

Correndo no Velo Città, praticamente em casa, Átila Abreu venceu pela terceira vez na temporada e igualou Lucas Di Grassi e Felipe Fraga com três triunfos na temporada. Ao GRANDE PRÊMIO, o piloto da Shell V-Power salientou a força da estratégia em uma corrida disputada “no limite o tempo todo”

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Átila Abreu venceu pela terceira vez na temporada 2018 da Stock Car no último domingo (23), debaixo de um sol escaldante no Velo Città. Foi também a segunda vez que o piloto triunfou em Mogi Guaçu, repetindo o resultado que obtivera minutos antes Felipe Fraga. Aliás, Fraga, Átila e Lucas Di Grassi são os maiores vencedores do campeonato, sendo que o sorocabano da Shell V-Power subiu ao pódio nas quatro últimas etapas do ano.
 
Pouco depois de festejar a vitória no Velo Città, circuito que fica a menos de 150 km da sua residência, Átila falou ao GRANDE PRÊMIO. Em entrevista a Fernando Silva e Felipe Noronha, o dono do carro #51 comemorou um triunfo obtido muito mais na base da estratégia do que na sorte, como foi há duas semanas em Cascavel.
 
“Terceira vitória, mais uma no interior, mais uma aqui no Velo Città. Os últimos finais de semana têm sido bem generosos comigo. E hoje não foi com sorte com safety-car, mas com estratégia, e acho que foi determinante na volta da janela, pelo ritmo que imprimi. Abri 4s para o segundo colocado e aí depois foi administrar”, contou.
 
O interiorano lembrou o grande desgaste imposto pelo forte calor e também pelas características do traçado do Velo Città. 
 
“Para o piloto desgasta muito e para o carro também. Você trabalha no limite o tempo todo. É muito fácil de errar. Você tem de manter um nível de concentração muito alto. E só tem fera, né? [Ricardo] Zonta, Serrinha, de novo vindo muito bem… Mas deu tudo certo, então ‘bora’ comemorar mais uma”, disse.
 
Átila lamentou o revés de Felipe Lapenna, que largaria na primeira posição da corrida 2, mas foi traído por um problema na bomba de combustível e não pôde largar. Assim, Abreu, que partiria da terceira posição, teve a pista livre à sua frente, ficando lado a lado com Zonta, que herdou o primeiro lugar. O sorocabano comentou também o embate com seu companheiro de equipe e não se mostrou muito satisfeito com o que aconteceu.
Largada da corrida 2 da Stock Car no Velo Città (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)

“Uma pena pelo Lapenna. Ele faria uma boa corrida. Quando ele saiu, teoricamente a posição seria minha, e o Zonta teria de respeitar o espaço, e de fato ele não respeitou muito, ficou meio lado a lado. Chegou na freada, e achei que como companheiro de equipe ele ia pegar leve, mas jogou bem pesado para cima de mim, tive de tirar para não bater os dois carros”, explicou.

 
“Quase perdi a posição para o [Thiago] Camilo, perdi para o Nelsinho [Piquet]… O Zonta teve de abastecer mais, talvez por isso ele adotou essa postura meio agressiva com um companheiro de equipe, acho que não precisava. Mas a corrida foi desenrolando, consegui o passar o Nelsinho, fui crescendo. Era muito difícil chegar no Zonta”, seguiu Átila, que destacou o ponto decisivo para assumir a liderança. 
 
“Na parada, como tive de parar menos que ele, porque na primeira [corrida] abri mão de um resultado melhor por causa da segunda, voltei em primeiro, e aí fui acelerando até trazer a vitória”, complementou.
Átila Abreu e Rubens Barrichello no pódio do Velo Città (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)

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