Iannone mira equipe de fábrica no WSBK e assume: “Meu tempo na MotoGP acabou”

Ainda com o futuro indefinido, Andrea Iannone colocou uma equipe oficial como prioridade no Mundial de Superbike e descartou voltar para a MotoGP. Italiano considera que passou da idade para o Mundial de Motovelocidade

Andrea Iannone descartou voltar à MotoGP. O italiano considera que passou da idade para o Mundial de Motovelocidade e agora mira uma equipe de fábrica do Mundial de Superbike.

Atualmente na série das motos de produção, Andrea assumiu que conversa com todo o paddock, mas frisou que tinha na Ducati uma prioridade.

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Questionado se vai seguir com a GoEleven em 2025, Iannone respondeu: “Não sei. Tudo ainda está aberto e deixei essas conversas por último. Aqui, vamos começar a conversar com a GoEleven, mas essa não é a minha única opção. Também estou falando com algumas fábricas e temos de entender o porquê de 2025 ser chave, já que tudo estará aberto em 2026. Preciso entender o quão importante posso ser para o futuro”.

Andrea, porém, não quis confirmar os rumores de que foi alvo do interesse da Honda, mas frisou que esperou bastante por uma oferta de Borgo Panigale.

Andrea Iannone avaliou que o tempo dele na MotoGP acabou (Foto: Ducati)

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“Não tenho vontade de negar ou confirmar. É óbvio que, se você está no paddock, pode conversar com muitas pessoas. Priorizei uma situação, que é ir para uma equipe oficial Ducati, mas não foi o caso. Então vamos ver o que vai acontecer, já que estou falando com todo mundo”, declarou. “Em casa, terei de entender muitas coisas, também conversando com a Ducati para entender o quão importante posso ser para eles, avaliando bem o que é melhor fazer. Com certeza, tenho ideias claras: talvez fique para sempre na Ducati ou avalie outra coisa. Minha prioridade era a Ducati, esperei e até muito. De fato, eu tinha uma escolha importante na mesa, mas não senti que deveria aceitar. Sempre fiz escolhas e vou ver o que acontece”, acrescentou.

Ainda, Iannone falou especificamente do interesse manifestado por Paolo Campinoti, que admitiu a vontade de contar com o italiano na MotoGP em 2025, quando a Pramac vai se unir com a Yamaha.

“Paolo tem e teve muito desejo, mas as coisas precisam fazer sentido, pois fazer um teste só por fazer teria pouco sentido. Todo mundo pode fantasiar, mas, como eu disse, não penso em MotoGP. Acho que meu tempo na MotoGP acabou: não por eu poder ou não ser rápido, mas porque quando você passa de determinada idade, o tempo lá acabou”, ponderou. “Aqui, no entanto, tenho tempo de fazer algumas coisas boas e quero focar. E não tenho medo de ninguém, não por me sentir o mais forte de todos, mas simplesmente por não me sentir inferior. Sempre tento trabalhar e analisar para dar meu melhor”.

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