Palou vê “diferença brutal” entre GT3 e Indy e prevê dificuldade nas 8H de Indianápolis

8 Horas de Indianápolis será a primeira experiência de Álex Palou em um GT3 desde 2019, quando disputou a Super GT na classe GT300.

Tricampeão da Indy, Álex Palou retorna ao mundo do turismo para a disputa das 8 Horas de Indianápolis, que serão realizadas neste sábado (5), com transmissão do GRANDE PRÊMIO a partir das 12h45 [de Brasília, GMT -3]. Vencedor de duas corridas no traçado misto do Indianapolis Motor Speedway pela categoria norte-americana, o espanhol, no entanto, apontou que a diferença é “brutal” para a Mercedes GT3, com o qual disputará o evento de endurance.

Palou foi chamado pela Lone Star para competir ao lado de Fabian Schiller e Luca Stolz as 8H de Indianápolis, parte da Intercontinental GT Challenge e do GT World Challenge America. Será a primeira experiência do piloto em um GT3 desde 2019, quando disputou a Super GT na classe GT300. O espanhol admitiu que este tempo distante desse tipo fez com que os treinos para a prova sejam um período de readaptação — até as curvas do traçado, na visão do espanhol, parecem diferentes.

“É bem diferente do que estou acostumado. A visibilidade foi a pior coisa para se adaptar, e então as velocidades e as curvas — parecem diferentes de quando estou no carro da Indy. Em algumas partes, vou pé embaixo na Indy, mas, aqui, não é possível. No entanto, tem sido bom. Dei algumas voltas, tive alguns problemas, como é comum em dia de teste, mas tem sido ótimo”, comentou Palou.

“Com o carro da Indy, os freios ajudam a fazer as curvas. Aqui, temos o ABS e muito mais peso, sem tanta aderência mecânica ou aerodinâmica, então, não posso carregar tanta velocidade [nas curvas]. É mais tentar frear depois e se concentrar em sair da curva. É sobre fazer o carro rolar mais, algo completamente diferente”, completou.

Palou vai voltar ao turismo após o tri na Indy (Foto: Indycar)

O desafio principal de Palou será domar a Mercedes GT3 no traçado de Indianápolis, pois o espanhol até está acostumado com a rotina do endurance. Neste ano, ele competiu nas 24 Horas de Daytona e 24 Horas de Le Mans pela Ganassi, sua equipe na Indy e que opera o programa dos hipercarros da Cadillac até o final do ano.

“Diria que o desafio é maior no GT3, algo que não estou tão acostumado agora. Há cinco anos, estava mais habituado. Conseguia estar mais próximo, seguir de perto, ser consistente e atacar. No hipercarro da Cadillac, é mais sobre esperar e, de repente, atacar, mas não existe uma zona grande de frenagem, pois não tem ABS”, disse Palou.

“Aqui, com os freios ABS, todo mundo acaba freando no mesmo lugar. É preciso esperar mais [para ultrapassar]. Não é difícil de se adaptar para pilotar, talvez, [será mais complicado] se adequar à corrida. Essa é uma diferença brutal”, encerrou.

As 8 Horas de Indianápolis serão realizadas neste sábado (5), com transmissão AO VIVO pelo GRANDE PRÊMIO, a partir das 12h45 [de Brasília, GMT -3].

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