Alonso diz que poderia ser “tetra ou penta” da F1 e brinca ao ‘cogitar’ MotoGP no futuro: “Lá a Honda vai muito bem”

Fernando Alonso parabenizou Lewis Hamilton e a Mercedes pelos títulos conquistados em 2017, reconheceu que foram feitos merecidos, mas também disse que poderia ter sido ele o piloto a ser tetracampeão na F1. O espanhol fez uma retrospectiva, lembrou que não conquista um título há 11 anos e analisou as temporadas em que também poderia ter chegado ao título. De bom humor, Alonso brincou ao cogitar a MotoGP para o futuro, já que a Honda surge com boas chances de ser campeã com Marc Márquez

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Lewis Hamilton foi o grande astro do GP do México do último domingo (29). Com todos os incidentes na largada, que beneficiaram diretamente Max Verstappen, o grande vencedor no Hermanos Rodríguez, Hamilton caiu para o fim da prova e teve de reiniciar uma jornada de recuperação. Nas voltas finais, quando estava em décimo, travou um duelo incrível e acirrado com Fernando Alonso. No fim das contas, a ultrapassagem veio na raça. Lewis cruzou a linha de chegada em nono e comemorou o tetracampeonato. O espanhol considerou o título do seu antigo rival muito merecido, mas disse que ele, Alonso, também teve chances para ser tetra ou até penta na F1.

 
A última vez que o bicampeão chegou ao Olimpo a F1 foi em 2006, quando conquistou mais um título pela Renault. Depois, o piloto chegou perto em algumas oportunidades, como em 2007 e 2010. Mas por uma série de circunstâncias, o jejum já completa 11 anos.
 
“As pessoas enchem teu coração de carinho e vontade para que você siga em frente. Claro que não temos um título desde 2006, mas a temporada 2008, por exemplo, foi bastante boa. Em 2010 nós éramos campeões virtuais em Abu Dhabi até às últimas dez voltas”, recordou o piloto em fala à emissora ‘Cadena Ser’, lembrando que ficou ‘preso’ atrás da Renault de Vitaly Petrov na prova daquele ano.
Fernando Alonso diz que poderia ter sido tetra ou pentacampeão da F1 (Foto: AFP)
“Em 2012, foi a mesma coisa. Sei que parece que faz tempo desde o último título, mas poderíamos ter quatro ou cinco recentemente. Acho que as pessoas também valorizam isso”, acrescentou.
 
Quanto ao duelo com Hamilton no fim da corrida no México, Alonso disse que se divertiu, mas deixou claro que não estava disposto a vender barato a nona colocação.
 
“Tinha esperanças em poder segurar Hamilton. Eu tinha a asa móvel na reta pelo [Kevin] Magnussen, que estava à minha frente, e isso me ajudava, até que comecei a sofrer. Nessa volta e meia tentei tornar as coisas difíceis tanto quanto possível a ele. Algum toque roda a roda, mas sempre dentro do máximo de respeito, e acho que a gente curtiu bem”, disse.
 
Ao falar sobre o título de Lewis, Alonso reforçou a ideia de que foi uma conquista fácil por ter sido obtida por antecipação, como aconteceu com a Mercedes, que garantiu o Mundial de Construtores pela quarta vez consecutiva no fim de semana passado, em Austin.
 
“Acho que neste ano Hamilton não teve um rival se levarmos em conta que a Mercedes foi campeã dos Construtores com quatro [para o fim do campeonato] e Hamilton, com três. No ano passado, ele e Nico Rosberg estiveram na briga até a última corrida, mas neste ano, com três corridas faltando, já se sabe o campeão. São títulos justos, eles fizeram um ano fantástico e é preciso parabenizá-los desde já. Já dei os parabéns a ele pessoalmente. Tomara que no ano que vem possamos brigar um pouco mais", comentou o espanhol, esperançoso em viver um 2018 melhor com a McLaren, que vai contar com o motor Renault em substituição às unidades motrizes da Honda.
Alonso ficou mais da metade do GP de Abu Dhabi encaixotado em Petrov e perdeu a chance de ser de novo campeão em 2010  (Foto: Renault)
“Vai ser difícil alcançá-los, mas vamos tentar. Lutar no ano que vem pelo título seria um bom passo em frente. Foram anos de muita paciência, de muito investimento para o futuro”, salientou o veterano de 36 anos, que tem uma postura otimista, porém realista quanto ao novo conjunto McLaren-Renault.
 

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“Não é uma fórmula exata. Todo ano, quando você coloca o carro na pista, sempre há surpresas positivas e negativas. Nos três últimos anos tivemos surpresas negativas, tomara que isso mude. Acho que temos tudo para voltar a sermos competitivos. O motor Renault venceu hoje com Verstappen. Temos esperanças de que vamos estar lá [na briga]”, complementou.

 
Por fim, Alonso foi questionado sobre o que pretende fazer para o futuro, ainda mais que anunciou recentemente sua participação nas 24 Horas de Daytona, no próximo mês de janeiro. De bom humor, o espanhol brincou e deu uma sugestão nada convencional.  “A MotoGP, já que a lá a Honda vai muito bem”, concluiu o bicampeão do mundo.
VIGIAR E PUNIR

COM GALID OSMAN, PADDOCK GP #101 QUESTIONA: VERSTAPPEN MERECEU PUNIÇÃO EM AUSTIN?

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