Chefe da Red Bull critica punições com perda de posições no grid e se preocupa com limitação a três motores em 2018

Christian Horner deixou claro sua contrariedade face às controversas punições com perdas de posições no grid, ainda mais depois do último GP da Itália. Preocupado com a possibilidade de ver o título de 2017 sendo definido pelas punições, o chefe da Red Bull também quer mudanças pensando em 2018, quando haverá um limite pré-estabelecido de apenas três motores pro carro em um total de 21 etapas

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Um dos grandes debates no último fim de semana de GP da Itália foi sobre as cada vez mais controversas punições com perda de posições no grid. Em Monza, nada menos que nove pilotos sofreram sanções em razão de troca de componentes do motor e câmbio, desfigurando completamente as colocações obtidas no último sábado. Na visão de Christian Horner, que é compartilhada por Ross Brawn e muitas pessoas ligadas ao mundo da F1, tal cenário é extremamente confuso e não ajuda na compreensão do esporte por parte do fã. O chefe da Red Bull defendeu a busca por medidas mais simples e também se mostrou preocupado com o desfecho da temporada e o temor de ver as punições definindo o título.

 
Horner também falou a respeito de 2018. No início do ano, a FIA definiu que o limite de uso de motores para cada piloto vai ser ainda mais apertado na próxima temporada. Ao invés das quatro unidades de potência utilizadas em 2017, num total de 20 GPs disputados, para 2018 há a previsão do limite de apenas três motores por carro, mas com um total de 21 etapas. Depois de tudo o que aconteceu em Monza, Horner acredita que o Grupo de Estratégia vai rever a decisão tomada e ampliar tal limite.
 
“Acho que esse motor não fez nada de positivo pela F1 desde que foi introduzido”, disparou o dirigente em entrevista veiculada pela revista britânica ‘Autosport’.
Daniel Ricciardo foi um dos punidos por troca de peças de motor e largou em 16º na Itália (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
“O que me preocupa é que nós agora vamos ter três motores para o ano que vem, com mais corridas. Para mim, isso deveria ser a prioridade número 1 na agenda para a próxima reunião do Grupo de Estratégia. Eu tentei mudar isso em uma reunião no começo do ano, mas não tive apoio. Espero que agora haja resultados diferentes, com as equipes enfrentando mais punições agora e no fim do ano”, comentou.
 
No último domingo em Monza, até mesmo as pessoas destinadas a levarem as placas identificando os pilotos no grid se mostraram confusas em saber onde cada piloto alinharia no grid. Horner também lamentou a confusão para formar um grid que só foi oficializado pouco mais de uma hora antes para a largada.
 
“É difícil para nós entender. Mesmo quando estávamos a caminho do grid, estávamos tentando entender se estaríamos em 12º ou 13º [com Max Verstappen], porque Sergio Pérez havia sofrido uma punição, mas não sabíamos se ele a sofreu antes ou depois de alguém. Então isso tudo é muito confuso”, lamentou.
 

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“Acho que é preciso olhar com seriedade, ver se há alguma forma melhor de punir um fornecedor ou um construtor, ao invés de mexer no grid, porque acho que isso só vai piorar. Vai ser uma pena ver esse campeonato sendo decidido por punições no grid”, explicou Horner.

 
No fim das contas, o chefe taurino entende que o objetivo das punições, redução de custos dos fornecedores de motor e das equipes, foi completamente desvirtuado. “A finalidade da proposta deste limite de motores era também a contenção de custos, mas está claro que os custos não diminuíram. Talvez nós precisemos fazer uma equalização, talvez cinco motores seja um número correto ao invés de quatro ou três”, defendeu o britânico.
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