Confira declarações dos pilotos após GP do Azerbaijão, oitava etapa da temporada 2017 do Mundial de F1

O GP do Azerbaijão, disputado neste domingo (25), foi tumultuado e de tirar o fôlego. E toda a insanidade da corrida em Baku se refletiu também nos comentários dos pilotos depois da corrida. Mas o grande destaque foi mesmo a ‘treta’ entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

O GP do Azerbaijão teve de tudo um pouco. Acidentes, intervenção do safety-car, bandeira vermelha e até uma reclamação no melhor estilo briga de trânsito. Daí o resultado final ter sido tão inesperado com Daniel Ricciardo vencendo pela quarta vez na carreira, com Valtteri Bottas na segunda colocação e Lance Stroll no terceiro lugar, se tornando, assim, o estreante mais jovem a subir no pódio.

 
A corrida já começou quente com um acidente logo na segunda curva envolvendo os dois finlandeses da corrida, Kimi Räikkönen e Bottas. O ferrarista viu um espacinho e colocou o carro por fora na entrada curva, mas Valtteri decidiu tomar a posição, passando forte demais pela zebra, o que o jogou contra a Ferrari. Resultado: o Kimi ficou com a SF70H avariada, enquanto o piloto da Mercedes precisou ir aos boxes, caindo no pelotão.
 
Carlos Sainz também rodou na primeira volta, depois de ter perdido o controle do carro ao evitar uma batida com o companheiro de Daniil Kvyat. Aliás, foi Kvyat quem iniciou toda uma sequência de entradas do safety-car. Na volta 11, a Toro Rosso parou de funcionar, e o russo estacionou na reta. A entrada do carro de segurança foi inevitável. 
Daniel Ricciardo (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Só que, pouco depois, quando deixou a pista, o SC foi novamente acionado, por conta de detritos na pista do esfrega-esfrega nas disputas da relargada. A prova tentou retomar seu ritmo pouco depois. E aí foi o momento de maior tensão, quando Sebastian Vettel e Lewis Hamilton bateram.

 
Pouco antes da relargada, os dois adversários do campeonato se envolveram em inusitada 'briga de trânsito'. Vettel se irritou quando Hamilton reduziu demais a velocidade pouco antes da segunda relargada da prova e acabou batendo na traseira do carro de Hamilton. Não satisfeito, o alemão colocou a Ferrari lado a lado com a Mercedes do tricampeão e bateu novamente. Ainda assim, o sinal verde foi acionado, mas, mais atrás, os dois carros da Force India bateram, e isso espalhou pedaços de carro pela pista.
 
A direção de prova, então parou a corrida com bandeira vermelha. Depois da limpeza, a etapa foi retomada. Mas as atenções estavam mesmo em Hamilton e Vettel. Primeiro, porque o encosto de cabeça do carro de Lewis se soltou, e isso o forçou a um pit-stop extra. E segundo, porque os comissários culparam Vettel pelo toque no rival. Assim, os dois saíram da briga pela vitória, abrindo caminho para o triunfo de Ricciardo.

Confira as declarações dos pilotos após o GP do Azerbaijão:

Daniel Ricciardo, vencedor: Extasiado após vitória na 'Corrida Maluca' de Baku, Ricciardo admite: “Não achava que ia ganhar nem por todo meu dinheiro”

Valtteri Bottas, segundo: Em GP do Azerbaijão “divertido demais”, Bottas vai ao pódio depois de “incidente de corrida” com Räikkönen na largada

Lance Stroll, terceiro: Em GP do Azerbaijão “divertido demais”, Bottas vai ao pódio depois de “incidente de corrida” com Räikkönen na largada

Sebastian Vettel, quarto: Vettel diz que Hamilton não quis causar acidente em ‘brake-test’ em Baku, mas cutuca: “A F1 é para adultos”

Lewis Hamilton, quinto: Hamilton condena postura de Vettel e dá recado: “Se ele quer provar que é macho, que mostre fora do carro”

Lewis Hamilton foi quinto em Baku (Foto: Mercedes)

Esteban Ocon, sexto: “É difícil resumir as sensações depois de uma corrida dessas. Fico feliz pelo nosso desempenho, mas desapontado por não poder aproveitar nosso potencial. Nunca é bom sofrer um acidente com o companheiro de equipe, e isso custou muito caro para nós dois. Perdemos muito tempo e muitas posições. Consegui me recuperar, passei muitos carros e trouxe pontos importantes para a equipe. Vamos discutir as coisas internamente, mas esse tipo de coisa pode acontecer quando você corre desse jeito em uma relargada. Certamente não vai acontecer outra vez no futuro”

 
Kevin Magnussen, sétimo: “Foi uma corrida louca com tantos períodos de safety-car, muita coisa aconteceu. Escapei dos problemas e tinha um carro bem balanceado. Tive boa dirigibilidade no fim de semana inteiro, só tive alguns problemas com freios e com falta de competitividade nessa pista. Sair com um sétimo lugar é muito bom. Chegamos e estar em terceiro e fiquei animado com isso. Consegui me divertir”
 
Carlos Sainz, oitavo: "Que corrida louca! A largada já foi difícil: quando eu cheguei à curva um, vi Daniil voltando para a pista e tive que rapidamente evitar bater nele, o que seria um desastre para o time. Rodei, mas foi um sacrifício que eu precisei fazer. Daí em diante, fiquei calmo, muito paciente e recuperamos de último para oitavo sem cometer erros. Tenho que dizer que foi difícil manter o foco com tantas coisas acontecendo: safety-cars, bandeira vermelha… Estou satisfeito com o resultado."
 
Pascal Wehrlein foi o último a pontuar (Foto: Sauber)
Pascal Wehrlein, décimo: “Estou feliz com o décimo lugar. Fazer o Q2 na classificação ontem e marcar um ponto para a equipe hoje foi melhor do que nós esperávamos neste fim de semana. A corrida esteve marcada por várias interrupções, de modo que temos de seguir realistas sobre nossas expectativas para as provas que virão. Temos algumas melhorias a fazer, e não teria possível anotar tal resultado em condições normais. Em que pese tudo, a décima posição é resultado de um grande esforço da equipe. Demos tudo o que tínhamos e demonstramos nossa dedicação quando mais precisávamos.” 
 
Marcus Ericsson, 11º: “Foi uma corrida bem movimentada hoje. Tive uma largada e primeiro stint bem bons, ultrapassando vários carros e subindo no pelotão intermediário. Parecia que tudo caminhava bem. Muitas coisas começaram a acontecer depois com as entradas do safety-car e a bandeira vermelha, que interrompeu a corrida e exigiu que estivéssemos concentrados e comprometidos. Depois da relargada, me posicionei bem, mas passei por cima de alguns detritos de carros, e isso danificou a parte traseira direita do carro e comecei a sofrer para manter meu ritmo. Pascal estava atrás de mim, com Vandoorne atrás dele, e estava diminuindo a diferença para meu companheiro. Recebi a ordem de deixar Pascal passar para garantir um ponto para a equipe, e assim o fiz. No fim das contas, vejo que foi um bom resultado para a equipe, mas evidentemente que é decepcionante não estar no carro que marcou este ponto, considerando que andei em décimo durante boa parte da corrida. No entanto, consegui desempenhar um papel importante para marcar esse ponto, segurando Vandoorne durante as últimas voltas.”
 
Stoffel Vandoorne, 12º:  "Larguei bem e precisei evitar alguns carros mais lentos na curva três, mas consegui. O time trabalhou bem para eu passar Grosjean, mudei para os pneus supermacios e voltei na frente. Estava bem até a bandeira vermelha, que tirou minha vantagem. Depois da minha parada fina, consegui alcançar as Sauber, mas de novo era impossível ultrapassar. Eles guardavam energia até a última curva; eu tentava fazer igual, mas não tinha o mesmo ritmo. Fora isso, é ótimo que o time tenha marcado os primeiros pontos da temporada – nós merecemos."
Stoffel Vandoorne (Foto: McLaren)
Kimi Räikkönen, NC: “Muitas coisas fugiram do nosso controle hoje e, infelizmente, pagamos um preço alto. Primeiro eu fui acertado pelo Bottas. Não sei o que ele estava fazendo, ele freou muito cedo, provavelmente percebeu isso, voltou a acelerar e meu acertou. A traseira do meu carro acertou o muro e fiquei com um carro muito danificado. Deu para continuar, mas eu tive azar. Os pilotos da Force India se bateram e os detritos acabaram com meu pneu traseiro, o assoalho e a asa traseira. Tentamos voltar durante a bandeira vermelha, mas óbvio que o carro não estava perfeito e decidimos parar. Não é um bom dia quando você abandona duas vezes”
 
Sergio Pérez, NC: “É uma pena abandonar uma corrida dessas, acho que a gente tinha condições de brigar pela vitória. A equipe fez um grande trabalho ao longo do fim de semana e merecia muito mais do que uma corrida arruinada pelas circunstâncias. Não pude fazer nada para evitar o acidente, e foi particularmente ruim por arruinar a corrida de nós dois em um dia em que outras equipes pontuaram bem. Vamos precisar discutir a situação internamente e garantir que não aconteça novamente. Antes do incidente, tínhamos uma boa corrida. Minha largada foi muito boa e eu briguei pelo segundo lugar por méritos, mas tivemos muito azar nas relargadas. A equipe fez um grande trabalho depois do acidente e permitiu que eu voltasse à corrida. Mas quebramos o assento e abandonamos por falta de segurança. Isso mostra o azar que tivemos”

Felipe Massa, NC: Massa relata problema grave na suspensão e se decepciona com abandono em Baku: “Corrida era perfeita”

 
Nico Hülkenberg, NC: “Tentar chegar o mais perto possível do muro sem tocar neles faz parte das corridas de rua. Infelizmente eu raspei o pneu dianteiro direito e isso foi suficiente para quebrar a suspensão. É frustrante para mim e a equipe inteira. Até então a corrida estava evoluindo bem e parecia que a gente ia continuar nossa sequência de corridas nos pontos. As relargadas foram muito difíceis, acho que todos em casa viram uma corrida agitada. Agora vamos para a Áustria, e torcendo por coisas melhores”
Daniil Kvyat (Foto: Red Bull Content Pool)
Max Verstappen, NC: "Depois do que parecia uma posição interessante no começo da corrida, fiquei muito triste por ter sido traído por um problema técnico. A corrida foi cheia de ação, e estávamos confiantes que dava para pelo menos um pódio aqui em Baku. Estou muito desapontado com a forma como aconteceu."
 
Daniil Kvyat, NC: "Assisti a corrida com coração pesado, porque tanta coisa aconteceu e eu queria fazer parte disso. Estou decepcionado, porque poderia ter marcado bons pontos. Infelzimente o carro se desligou sozinho… Até a corrida, o fim de semana tinha sido perfeito e tentei meu melhor. Mas quando as coisas fogem do controle, não posso fazer mais nada. Vou continuar lutando, só preciso seguir com meu trabalho e não deixar dias como este me consumirem."

Jolyon Palmer, NC: “Eu tive uma falha enquanto ia para o grid. Só piorou e, no fim das contas, a dirigibilidade estava tão ruim que eu não tive outra opção além de abandonar. Tive uma largada decente, fiz ultrapassagens e cheguei ao 15º lugar, foi um começo OK. Mas acabou sendo um daqueles finais de semana, não me lembro de um em que dei tão poucas voltas. Minha esperança é ir para a Áustria com um carro confiável para ter um GP tranquilo”

NOVA DERROTA EM 2017 MOSTRA QUE TOYOTA E LE MANS SÃO COMO ‘ÁGUA E ÓLEO’

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.