De Vettel e Hamilton a Sainz e Hülkenberg: quem realmente fez diferença no primeiro semestre de 2017

A primeira metade da temporada 2017 teve uma série de pilotos se destacando. Além dos três postulantes ao título, Daniel Ricciardo, Carlos Sainz Jr, Nico Hülkenberg e a dupla da Force India merecem elogios pelo que já fizeram no ano

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O primeiro semestre da F1 chegou ao fim com a briga pelo título pegando fogo. A Ferrari finalmente conseguiu alcançar a Mercedes, fato que fez a disputa pelo caneco se abrir para três pilotos. Além da dupla prateada formada por Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, ninguém menos que o tetracampeão Sebastian Vettel entrou na parada.

 
Fora o embate pelo topo, outras brigas marcam a classificação parcial da temporada. Na luta pelo quinto posto do Mundial de Construtores, por exemplo, Carlos Sainz Jr. e Nico Hülkenberg carregam nas costas Toro Rosso e Renault, respectivamente, na caça à Williams. Pouco acima, tranquilíssima em quarto, a Force India tem em sua dupla, Sergio Pérez e Esteban Ocon, um ponto de desequilíbrio para as rivais.
 
Além dos sete, outro piloto que merece grande destaque pelo que fez até aqui em 2017 é Daniel Ricciardo. Muito talentoso e, por diversas vezes, subestimado, o australiano vai fazendo o possível e o impossível para se manter firme na briga por uma vaga no top-4 da temporada, mesmo com bem menos equipamento que Kimi Räikkönen, que mais uma vez está decepcionando.
Sebastian Vettel fez uma grande primeira metade de temporada (Foto: Beto Issa)
É impossível não começar a lista dos destaques falando de Vettel. O alemão é peça fundamental na retomada da Ferrari e deixou a Hungria de um jeito que poucos acreditavam no início do campeonato: colocando os italianos em vantagem no campeonato. Apesar de um erro ou outro e de momentos um tanto esquisitos como a briga com Hamilton em Baku, Vettel beirou o desempenho perfeito no primeiro semestre, ficando bem vivo na busca pelo penta.
 
Agora, o feito que Sebastian consegue ficar ainda maior se olharmos para o lado e acharmos Räikkönen atrás até de Ricciardo na classificação do campeonato. O alemão, basicamente, está abandonado pelo companheiro na disputa contra as duas Mercedes. Sempre no limite, Vettel tem classificado pior que os dois rivais, mas raramente fica abaixo da dupla em desempenho de corrida. O carro da Ferrari melhorou muito, mas ainda parece um degrauzinho abaixo do da Mercedes. Mesmo assim, dá para dizer que Vettel tem ligeiro favoritismo para sair campeão de 2017.
Lewis Hamilton vem fazendo o de sempre, ou seja: vai brigar pelo título (Foto: Beto Issa)

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Quando estamos falando de pilotos que fazem a diferença, raramente citamos companheiros de equipe, mas Hamilton e Bottas merecem entrar juntos na lista. O inglês, mais uma vez, tem sido o comandante da Mercedes no Mundial de Construtores e, mais explosivo que o companheiro, foi também quem mais bateu de frente com Vettel na primeira metade do ano.

 
Hamilton segue fazendo aquilo que sempre soube fazer bem e, por isso, se credencia com força ao tetracampeonato, mas talvez não esperasse tamanha resistência no colega de time. Tratado por muitos como um piloto não mais que mediano e chegando repleto de desconfiança após a aposentadoria de Nico Rosberg, Bottas teve de remar bastante e ignorar críticas iniciais para entrar na briga pelo campeonato.

O finlandês conseguiu suas primeiras vitórias, as primeiras poles e já surge nos retrovisores de Hamilton e Vettel, garantindo a Mercedes soberana na dianteira entre as equipes e fazendo tudo que seu compatriota mais velho não vem mais conseguindo fazer.

Valtteri Bottas vai fazendo um 2017 bem acima das expectativas (Foto: AFP)
Outra dupla de pilotos que é exceção e vem funcionando muito como ponto de desequilíbrio em relação a outros times é a da Force India. Pérez segue fazendo o trabalho primoroso que vem executando desde 2014, enquanto Ocon está conseguindo substituir Hülkenberg perfeitamente. Hoje, é quase impossível imaginar que os indianos não fechem 2017 como a quarta força da F1.
 
Pérez, por mais que fale abertamente que sonha em voltar a correr em uma grande equipe, não parece ter grande opções para fazer isso acontecer. Assim, o mexicano já virou figurinha carimbada na Force India, ajudando sempre o time a pontuar com frequência. Até aqui, sétimo lugar para Checo e uma proximidade quase que inacreditável para o sexto colocado Max Verstappen, de uma bem mais forte Red Bull.
 
Diferentemente do companheiro e cada vez mais rival, Ocon tem um mercado promissor no seu caminho. Piloto Mercedes, o francês é um dos mais talentosos da nova geração e vem assombrando a F1 em 2017. Com uma consistência absurda, Esteban só não pontuou em Mônaco, garantindo 45 tentos que vão mantendo a Force India longe das rivais Williams, Renault, Toro Rosso e Haas.
Esteban Ocon e Sergio Pérez formam uma grande dupla (Foto: Force India)
O trabalho que faz Ricciardo em 2017 é de tirar o chapéu. Com um carro que claramente é o terceiro melhor do grid e ainda tem lá seus problemas de confiabilidade e potência, o australiano vem conquistando pódios e até corrida já venceu. O resultado de mais uma campanha muito regular de Daniel até aqui é a quarta posição no Mundial de Pilotos, na frente até de Räikkönen, que tem um carro muito melhor nas mãos.
 
A grande temporada que faz Ricciardo volta a acender a questão acerca de seu real talento. Por algum tempo esquecido em meio ao 'fenômeno Verstappen', mas sempre tendo bons resultados, Daniel em 2017 vai passando o carro em cima do companheiro. Com quase o dobro de pontos do holandês, Ricciardo está certamente em boa posição entre os destaques do ano.
Daniel Ricciardo é um subestimado pilotaço (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Ainda no grupo Red Bull, mas passando para a equipe com menos recursos, Sainz é quem se destaca. O espanhol cometeu alguns erros, é verdade, mas vai fazendo um campeonato bem digno e acima do normal da Toro Rosso. Até aqui, marcou 35 pontos e, basicamente sozinho, vai empurrando o time de Faenza para uma improvável briga com a Williams pelo quinto posto do Mundial de Construtores.
 
A diferença que faz Sainz para a equipe fica ainda mais evidenciada quando comparamos o desempenho do espanhol, nono no campeonato, com o de seu parceiro Daniil Kvyat, o 17º. Aliás, o russo já causou duas vezes incidentes com o companheiro, fato que custou mais pontos ao time B da marca de energéticos.
Não, Carlos Sainz Jr. e Nico Hülkenberg não estão rindo das posições de Daniil Kvyat e Jolyon Palmer (Foto: Beto Issa)
O último, mas não menos importante, destaque do primeiro semestre da F1 em 2017 é Hülkenberg. Até aqui, o alemão entregou exatamente o que a Renault esperava quando o contratou: velocidade, regularidade e resultados suficientes para brigar com as demais equipes do meio do pelotão. O problema dos franceses é que Jolyon Palmer não ajuda em nada e, até agora, não marcou um pontinho sequer. 
 
Já experiente e com anos de bons trabalhos em Williams, Sauber e Force India, Hülkenberg tem sido o responsável pelo início da recuperação da Renault e está colocado no top-10 do Mundial de Pilotos, na frente de nomes como Felipe Massa. Sexto em Barcelona e em Silverstone, Nico garantiu os melhores resultados da escuderia francesa desde o retorno à F1 e mostra que pode ir além na segunda metade da temporada.

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