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A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) revelou nesta quarta-feira (6) o novo padrão de capacete a ser adotado obrigatoriamente pela F1 a partir da temporada 2019. Na esteira de mais de uma década de estudos, a entidade busca garantir ainda mais a segurança dos competidores e vai adotar o novo padrão não apenas na F1, mas também nas outras categorias chanceladas pela FIA no futuro.
O novo padrão vai se chamar FIA 8860-2018 e é, na visão de Laurent Mekies, diretor de segurança da entidade, o mais alto grau em termos de excelência e proteção, oferecendo mais energia de absorção e uma zona de proteção mais extensa aos pilotos. O novo modelo inclui uma nova proteção balística capaz de elevar o nível de proteção quando houver um contato com detritos vindos da pista.
Ao longo dos últimos anos, a FIA trabalhou ao lado das principais empresas fornecedoras de capacetes para a F1: Stilo, Bell, Arai e Schübert. E todas as fabricantes já se comprometeram a entregar os capacetes adaptados ao novo padrão a partir da próxima temporada.
A FIA apresentou seu novo padrão de capacete para a F1 a partir de 2019 (Foto: FIA)
“Os atuais capacetes de ponta já são os mais seguros do mundo, mas o novo padrão vai levá-los para outro nível. Isso é importante por todas as pesquisas em termos de segurança que nos esforcemos continuamente para seguir melhorando, e este é o motivo pelo qual nós estamos exigindo que todas as fábricas atendam a esse padrão, mais rigoroso, para os nossos campeonatos”, afirmou Mekies em documento emitido pela FIA.
Stéphane Cohen, presidente da Bell, cuja fábrica fica no Bahrein, afirmou que o novo padrão é o mais avançado em todo o mundo em termos de segurança.
“A área de testes vai ser expandida em comparação com o que nós tempos atualmente, o que significa que toda a proteção global desses capacetes pode ser considerada a melhor e, como de costume, a FIA vai estar na vanguarda da tecnologia de proteção nos capacetes. Este vai ser o padrão mais avançado no mundo, sem qualquer dúvida”, declarou o executivo.
Entre as mudanças previstas, a FIA diz que o novo capacete vai ter sua parte superior da viseira abaixada em 10mm para incorporar proteção balística avançada, que atinge níveis sem precedentes de segurança durante o impacto a partir dos detritos.
As mudanças compreendem também áreas estendidas de proteção nos lados para oferecer compatibilidade com os mais recentes protetores de cabeça dos monopostos e nos carros fechados, garantindo a gestão de energia é exatamente onde os protetores de cabeça estão posicionados.
Diz a FIA que a construção do casco do capacete usando avançados materiais compostos para garantir que não apenas seja forte, mas também resistente ao esmagamento e penetração. Os métodos de teste incluem variáveis velocidades de batida para simular acidentes distintos e uma gama de peso para simular formas distintas de massa.
Até que o novo padrão 8860-2018 fosse apresentado, um sem número de testes de impacto foram realizados ao longo de anos para confirmar a entrega de um produto capaz verdadeiramente de elevar a capacidade de segurança do usuário.
— Impacto padrão: impacto do capacete lançado a 9 m/s. A desaceleração máxima na cabeça do piloto não deve passar de 275G;
— Impacto de baixa velocidade: impacto do capacete a 6 m/s. A desaceleração de pico não deve passar dos 200G, com uma média máxima de 180g;
— Baixo impacto lateral: impacto do capacete a 8,5 m/s. Pico de desaceleração não deve exceder 275G;
— Proteção balística avançada: projétil de metal de 225g disparado a 250 km/h. O pico de desaceleração não deve exceder 275G;
— Esmagamento: um peso de 10 kg caindo de 5,1 m no capacete. Testes laterais e longitudinais. A força transmitida não deve exceder os 10 kN;
— Penetração do casco: um pêndulo de 4 kg lançado ao capacete a 7,7 m/s;
— Penetração da viseira: um rifle de ar atira a pelota de 1.2g na viseira. A pelota não pode penetrar o interior do capacete;
— Revestimento da viseira: teste de transmissor para garantir que a coloração e visão não vai ser significativamente modificada ou distorcida;
— Sistema de retenção: teste de rolamento e teste dinâmico para garantir a resistência da cinta de queixo e seus acessórios;
— Impacto linear da proteção de queixo: teste de impacto com a cabeça cheia a 5.5 m/s. O pico de desaceleração não pode exceder 275G;
— Esmagamento proteção de queixo: martelo bate a proteção de queixo e mede a capacidade de manter o impacto longe da cabeça;
— Resistência mecânica do FHR (contenção frontal de cabeça): teste para garantir a alta resistência dos pontos de fixação da contenção frontal de cabeça;
— Projeção e fricção da superfície: teste para garantir a uniformidade da superfície do capacete e que a fricção seja minimizada. A superfície do casco também é submetida ao teste de dureza Barcol para resistência à penetração;
— Flamabilidade: capacete exposto à chama em 790ºC, que deve se auto-extinguir quando a chama for removida.
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