Possível substituto de Palmer na Renault, Sainz deixa futuro nas mãos da Red Bull: “Vou aceitar o que decidirem”

Mesmo sem etapa da F1, o fim de semana foi frenético para Carlos Sainz Jr. O piloto espanhol foi apontado pela imprensa europeia como substituto de Jolyon Palmer na Renault, em uma manobra cogitada já para o GP da Malásia. Enquanto a novela se desenrola, o piloto evita tomar posição: Sainz reafirma a confiança na Red Bull, marca que o levou até a F1, e espera por uma solução que seja a “melhor possível”.

 

“A Red Bull vai fazer o melhor possível para minha carreira. Dito isso, eu vou ter que aceitar o que eles decidirem”, comentou Sainz, entrevistado pelo jornal espanhol ‘Marca’.

A ida para a Renault iria de acordo com os desejos de Sainz, que já manifestou a vontade de “dar o próximo passo” na F1 após três temporadas defendendo a equipe júnior da Red Bull.

 

Mas o próprio piloto entende que a situação não é tão simples. Mesmo que a ida para a Renault seja um bom negócio para a carreira, Sainz ressalta que não vê problema em continuar na Toro Rosso.

 

“O que eu quero é muito difícil de explicar”, ponderou. “Pode ser que eu agrade uma pessoa e não agrade outra. Como eu não quero causar confusão, não vou opinar. Só sei que existe muita gente na Toro Rosso que me permitiu ser o piloto que sou hoje em dia. Tenho um respeito tremendo por eles e não me importaria em passar uma quarta temporada com eles no próximo ano”, encerrou.

 

A ida de Sainz para a Renault é uma manobra crucial para o mercado de pilotos e motores da F1. A equipe francesa vê o piloto como moeda de troca para topar uma parceria com a McLaren, que não vê a hora de se livrar do motor Honda. Os japoneses tem como caminho mais provável a parceria com a Toro Rosso, hoje de Sainz. Mesmo que o motor Honda seja claramente inferior ao Renault, a parceria da equipe júnior com os japoneses agrada a Red Bull, que passa a ficar de olho na evolução dos orientais.

 

Caso a ida de Sainz para a Renault se confirme, Pierre Gasly é o grande nome para assumir a titularidade na Red Bull. O francês é campeão da F2 e atualmente corre na Super Formula japonesa.