Atrás de soluções, Yamaha antecipa teste e corre em Valência com chassi de 2016, mas vê Rossi e Viñales divididos

Buscando uma maneira de melhorar o projeto da YZR-M1 para a temporada 2018, Valentino Rossi e Maverick Viñales recorreram ao chassi de 2016 no GP da Comunidade Valenciana. Os pilotos, porém, se mostraram divididos

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Depois de uma temporada bastante aquém da expectativa, a Yamaha decidiu se antecipar ao teste coletivo desta semana e dar a Valentino Rossi e Maverick Viñales o chassi de 2016 para o GP da Comunidade Valenciana. Os dois pilotos testariam o quadro no início desta semana, mas acabaram antecipando a avaliação.
 
O chassi, porém, não foi uma solução milagrosa. Rossi acabou a corrida na quinta colocação, 13s817 mais lento que Dani Pedrosa, que venceu e ficou com a quinta posição o Mundial de Construtores. Viñales, por sua vez, foi só 12º, 35s012 ais lento que o vencedor.
 
Falando à imprensa no início da noite de domingo em Valência, Rossi contou que a Yamaha resolveu antecipar o teste do chassi de 2016, já que é possível tirar conclusões melhores nas corridas.
Valentino Rossi destacou que chassi de 2016 não resolveu magicamene problemas da Yamaha (Foto: Yamaha)
“Ontem à noite nós mudamos o chassi. Pegamos o chassi de 2016 para testar e entender o caminho”, contou Rossi. “Nós fizemos isso porque o programa era testar na terça e quarta-feira de qualquer maneira. Então pensamos: por que não testar hoje?”, continuou. 
 

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“Com certeza foi uma escolha arriscada, mas com a minha moto nós sabemos mais ou menos onde estamos e, às vezes na corrida você pode entender mais do que em dez dias de testes”, justificou.
 
O #46, no entanto, não pareceu lá muito empolgado com a mudança, já que a YZR-M1 segue em seu fracassado casamento com os pneus Michelin.
 
“Infelizmente, não é só colocar [o chassi de 2016] e tudo fica melhor”, comentou. “É bem difícil melhorar bastante a moto em um único dia e, no fim, acho que foi mais ou menos a corrida que eu podia fazer com a minha moto de ontem. Nós temos grandes, grandes problemas com os pneus, não temos aderência e é muito difícil pilotar. Mas acho que entendemos algo interessante”, explicou.
 
“Esta moto é mais fácil para pilotar e você se sente melhor no geral. Sinceramente, foi o que senti no ano passado quando testei com a nova. Mas também é verdade que temos mais problemas do que no ano passado com o desgaste dos pneus [com a moto de 2016]. Então temos algum outro problema”, ressaltou. “Fiz uma reunião com os japoneses e eles estão preocupados como eu. Mas, sinceramente, eu não entendo qual será a base para a moto do próximo ano”, falou.
 
Rossi afirmou que é difícil entender a razão de ter sido mais lento do que na corrida do ano passado, uma vez que tinha o mesmo chassi, os mesmos pneus e as mesmas condições climáticas.
 
“Uma coisa estranha que não entendemos é que eu fui 20s mais lento do que no ano passado, com os mesmos pneus e o mesmo chassi. Mas também é muito estranho entender o motivo de a corrida ter sido 15s mais lenta do que no ano passado, considerando que as condições eram exatamente as mesmas”, apontou. “Agora será um período muito importante para tentar melhorar antes do campeonato do próximo ano”, frisou.
 
“Para mim, temos de trabalhar em diferentes áreas para reduzir a distância. Do lado da eletrônica, mas também no comportamento dinâmico da moto. Então vai ser um período importante, com certeza. Vou tentar dar todo meu apoio. Acho ― e espero, especialmente ― que podemos nos recuperar”, completou.
 
Depois de um início de ano arrebatador, Viñales também sucumbiu aos problemas da Yamaha, mas se mostrou mais animado com o chassi de 2016.
Maverick Viñales se mostrou muito mais animado com a peça (Foto: Yamaha)
“O feeling com o chassi foi ótimo. Já na primeira volta eu fiz 1min32s baixo, aí na segunda eu já era um segundo mais rápido. Uma coisa que não consegui fazer em todo o fim de semana. Então eu já estava me sentindo ótimo, e talvez tenha forçado cedo e demais, porque eu estava me sentindo bem”, disse. “Na corrida, acho que tivemos algum problema com o pneu traseiro. O feeling que tinha com a traseira era de que o pneu não estava funcionando bem, muita vibração no fim da corrida. Então não quis arriscar mais do que o necessário”, relatou.
 

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“Estou feliz porque este chassi estava funcionando realmente bem esta manhã”, considerou.
 
O #25 reconheceu que foi uma temporada difícil para a casa de Iwata e afirmou que todos apenas querem encerrar 2017 e começar a trabalhar no próximo ano.
 
“Não só para mim, mas também para o time, foi uma temporada realmente difícil. Todos querem desligar e começar uma nova. Então vamos tentar como um time, como piloto, recuperar as sensações no teste desta semana”, anunciou.
 
Questionado se pediu por uma mudança de chassi mais cedo, Viñales respondeu: “Eu nunca realmente pedi, porque você tenta melhorar com o que tem”.
 
“Mas, de qualquer forma, para o future, nós vamos entender as coisas muito bem e tentar não perder o rumo. Tentar confiar mais no meu feeling e no meu estilo de pilotagem”, encerrou.

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