Jorge Lorenzo deu uma escapadela da mordaça que o impede de falar sobre a Ducati e revelou — ainda que de forma superficial — suas primeiras impressões após o
teste em Valência. O espanhol se disse “feliz” e garantiu que não se arrependeu de deixar a Yamaha.
Participando de um evento de um patrocinador em uma livraria em Madri, o #99 lamentou não poder falar a respeito da nova moto, mas deu um jeitinho de contornar o veto de Iwata.
Jorge Lorenzo se disse feliz após teste com Ducati (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
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“Eu gostaria de poder dizer algo, mas, infelizmente, ainda não posso dizer nada”, afirmou Lorenzo. “A única coisa que posso adiantar é que estou contente, estou feliz, mas temos muito para fazer, muito para trabalhar”, reconheceu.
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Vetado pela Yamaha de participar de um teste privado da Ducati no fim do mês, Lorenzo celebrou a chance de provar a Desmosedici em Valência e avaliou que conseguiu a autorização para conhecer o protótipo de Borgo Panigale antes do fim do contrato me vigor por conta dos “antecedentes” de outros pilotos.
“O importante é eu a provei, tive dois dias de testes muito importantes para tirar conclusões do que eu percebi na moto”, destacou. “Talvez tenha sido mais pelos antecedentes, porque os pilotos que mudam sempre tiveram a oportunidade de testar em Cheste e talvez isso também tenha ajudado para que eu pelo menos tivesse esses dois dias”, seguiu.
“É evidente que quanto mais dias de testes você faz, melhor para adaptação à moto e melhor para dar indicações mais precisas aos engenheiros. Mas, bom, fizemos dois dias de testes interessantes”, resumiu. “Os engenheiros estão armazenando muitas informações que eu pude dar por conta da minha experiência de muitos anos no Mundial e por conhecer muito a moto anterior. Depende do circuito. Terão circuitos em que a Ducati irá muito bem e outros em que sofrerá mais, mas é a característica de todas as motos”, indicou.
Depois do primeiro contato com a Ducati, Lorenzo afirmou que não se arrependeu de trocar a YZR-M1 pela Desmosedici GP17.
“Eu não me arrependo das decisões que eu tomei”, assegurei. “Deixei uma grande equipe, uma equipe campeã, para chegar a uma grande equipe que não é campeã há muito tempo, que foi campeã só uma vez, um ano com [Casey] Stoner, e que eu gostaria de tornar campeã no futuro”, completou.
O tricampeão da MotoGP, aliás, não é o único que não pode fazer sobre sua nova moto. Pol Espargaró também tem veto da Yamaha, enquanto Andrea Iannone foi silenciado pela Ducati e Maverick Viñales pela Suzuki.
Bradley Smith e
Aleix Espargaró, por outro lado, já puderam dar suas primeiras impressões de suas novas motos.
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