Apesar de toda a consternação pela morte de Ayrton Senna neste domingo (1) em Ímola, Frank Williams, dono da equipe que leva seu nome e que empregava o brasileiro, afirmou que sua escuderia, umas das mais tradicionais do grid, vai continuar na Fórmula 1.
O tricampeão perdeu a vida depois de sofrer um sério acidente durante o GP de San Marino. Na sétima passagem da corrida, Senna perdeu o controle de sua Williams e bateu com violência contra o muro da curva Tamburello. O piloto chegou a ser atendido na pista, foi transferido em estado grave e em coma para o Hospital Maggiore, em Bologna, onde, às 13h40 (de Brasília), foi confirmada sua morte.
"Somos uma equipe comprometida com o esporte e vamos continuar com o nosso trabalho, que é o que tenho certeza que Ayrton teria desejado também", explicou o dirigente inglês, que contratou o tricampeão em outubro do ano passado.
Questionado sobre o que provocou o acidente, Williams afirmou que as causas permanecem um "mistério". Em seguida, o chefe da equipe de Grove ainda prestou um último tributo ao piloto. "A perda de Ayrton é impossível de quantificar", declarou o britânico.
"Vamos todos sempre nos lembrar dele com respeito, admiração e carinho. Eu espero que as nossas conquistas futuras sejam uma forma de homenagear sua memória", completou.
Além de Senna, o trágico fim de semana em Ímola também vitimou o austríaco Roland Ratzenberger, da Simtek, que morreu depois de uma forte batida no sábado, durante o treino classificatório.
O GRANDE PRÊMIO acompanha o GP de San Marino, terceira etapa da temporada 1994 da F1, revivendo o noticiário daquela data.