Piquet critica sistema de frenagem eletrônica de novos carros da FE: “Tornará a vida dos pilotos mais fácil”

Primeiro campeão da Fórmula E, Nelsinho Piquet criticou sistema de frenagem dos novos carros da categoria, resultando na facilitação da pilotagem. O brasileiro, porém, gostou dos pneus que serão usados na próxima temporada

Grande Prêmio
Redação GP 06/06/2018    15:27    2min    Fórmula E

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Dentre as novidades que serão introduzidas pelos novos carros da Fórmula E, Nelsinho Piquet criticou o sistema de freios eletrônicos presentes no Gen2. O campeão da categoria disse compreender a importância da implantação de novas tecnologias como meio de desenvolvimento — antes que essas sigam para os automóveis comuns —, mas não escondeu a preferência pelos sistemas hidráulicos tradicionais.
 
O piloto da Jaguar ainda ressaltou que o sistema eletrônico brake-by-wire diminuirá o grau de dificuldade da pilotagem e citou, também, os custos elevados envolvidos na implantação e gestão do mecanismo.
Novos carros da Fórmula E contarão com mudanças nos pneus e no sistema de frenagem (Foto: Jaguar)

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“Isso tornará, com certeza, a vida dos pilotos mais fácil, mas irá exigir mais software, mais engenharia e mais trabalho de bastidores para as equipes. Pessoalmente, eu não ligaria de manter o sistema manual. Mas o desenvolvimento de um sistema de brake-by-wire talvez seja importante para que venha a ser posteriormente adaptado aos carros de rua. Todavia, como disse, isso envolverá mais custos, engenharia e softwares — diria que esse lado é bom e ruim”, opinou.
 
Dentre as novidades do Gen2, Nelsinho elogiou, porém, os novos pneus. De acordo com o brasileiro, as peças que estrearão na quinta temporada são mais próximas das usadas em outras categorias de automobilismo, além de apresentarem maior maleabilidade.
 
“Os pneus da próxima temporada são muito melhores. Não que eles sejam mais fáceis, mas têm maior aderência e desgaste, o que significa que suas características são mais próximas de um carro de corrida normal do que os pneus que usamos. [As peças] atuais têm uma zona de temperatura ideal muito baixa, e se você a excede, acaba perdendo muita aderência”, completou.

A FE segue com o eP de Zurique, no próximo domingo, 10 de junho.
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