Sainz diz que nunca se sentiu ofuscado por companheiros de equipe: “Derrotei todos”
Na Fórmula 1 desde 2015 e com passagens por Toro Rosso, Renault, McLaren e agora Ferrari, Carlos Sainz Jr. relembrou as disputas com seus parceiros de equipe: "Nunca achei que fosse mais lento do que eles"
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Mesmo ainda não considerando sua temporada de estreia na Ferrari como a melhor de sua carreira, Carlos Sainz conseguiu surpreender até aqui. E, com dois pódios, na sexta posição do Mundial de Pilotos e com 83 pontos no campeonato — inclusive, à frente de seu atual companheiro de equipe, Charles Leclerc, sétimo colocado —, o espanhol não se vê ofuscado por ninguém na Fórmula 1, sobretudo em relação às disputas internas que teve até aqui.
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Sua trajetória não foi de só de bons momentos, no entanto. Desde a parceria em seu ano de estreia com Max Verstappen em 2015, pela Toro Rosso, à oportunidade de medir forças com Nico Hülkenberg na Renault nas corridas finais de 2017 e em toda a temporada 2018, Sainz levou a pior em relação ao seus companheiros de equipe em termos de pontuação geral na temporada.
Mas Carlos teve dois anos muito bons na comparação com Lando Norris, na McLaren, em 2019 e 2020. O que valoriza ainda mais o trabalho feito por Sainz é a grande jornada que empreende o prodígio britânico nesta temporada, sendo um dos grandes destaques do campeonato e terceiro colocado no Mundial de Pilotos..
“Não importa contra quem eu já tenha competido até agora, seja Max, Nico [Hülkenberg], Lando ou Charles. Nunca achei que fosse mais lento do que eles ou que não pudesse fazer a mesma coisa que eles fazem”, disse Sainz em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.
“Já derrotei todos eles. É um bom sinal. Max, Lando e Charles estão entre os melhores da categoria, na minha avaliação. Sempre me senti valorizado por todas as equipes, na Toro Rosso, Renault e McLaren, mesmo quando as deixei. Mas se o público pensa que fui ofuscado por eles, gostaria de saber o porquê”, indagou.
Segundo Carlos, o desafio na Ferrari é grande, mas a experiência que carrega até aqui foi de extrema importância. Embora ainda sinta falta de um “fim de semana 100%”, ou seja, em que passe ileso de erros que possam comprometer os resultados, seu desempenho também tem agradado Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari. O italiano também ressaltou que Sainz necessita melhorar, mas as avaliações em relação aos anos anteriores foram determinantes para sua contratação.
“Se assinei um contrato com a Ferrari é porque devo ter feito algo certo em minha carreira”, declarou Sainz. “O desafio de correr com outros pilotos e equipes me ensinaram a ser melhor”, salientou.
“Isso também me deu a confiança de que poderia enfrentar qualquer um quando entrei na Ferrari. Se eu me integrar bem à equipe e acertar o carro do jeito certo, não preciso ter medo de ninguém”, concluiu o piloto, que em 1º de setembro completa 27 anos.
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